quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Sacos de plástico



Conferência de imprensa com Humberto Rosa

Governo recua na criação de uma taxa sobre os sacos de plástico

05.12.2007 - 13h25 Raquel de Almeida Correia

O secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, anunciou que a proposta de criação de uma taxa ecológica sobre os sacos de plástico, no valor de cinco cêntimos, "já não é uma hipótese para o Governo".

O governante afirmou que o novo imposto foi uma das medidas analisadas pela tutela, tendo em vista a redução do consumo destes produtos em Portugal, acrescentando que "foi descartada porque não era a melhor opção".

Ontem, porém, o Ministério do Ambiente, Ordenamento de Território de Desenvolvimento Regional (MAOTDR), não negou a validade do anteprojecto de decreto-lei, quando contactado pelo PÚBLICO.

A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), entidade consultada há uma semana para analisar o diploma, também desconhecia a decisão de não avançar com a taxa ecológica.

Humberto Rosa referiu que o Governo está a estudar outras hipóteses, em concertação com os operadores do sector de comércio a retalho, nomeadamente, campanhas de sensibilização dos consumidores para a utilização de materiais biodegradáveis ou uma actualização do ecovalor - a taxa paga à Sociedade Ponto Verde para custear a recolha e tratamento de resíduos.

2 comentários:

Camilo disse...

Os ideólogos do "Socratismo" fazem-me pensar.
5 cêntimos por um saco de plástico é uma exploração -não comercial- mas governamental.
Aliás: desgovernamental!
Esta gente só pensa em medidas que fazem custear ainda mais a vida dos portugueses.
Não têm inteligência para resolver os problemas do povo de outra maneira.
Vejam o que se passa com os extremistas da ASAE: estão a colocar na miséria e no endividamento os pequenos comerciantes de poucos recursos.
Este desgoverno devia ter presente a máxima:
"A ocasião faz o ladrão!"
O povo, de tão oprimido, vai ter que tomar uma atitude.
Só precisa que alguém "agite" a bandeira...
E quando o povo se chateia, acaba em tragédia: ou para uns;ou para outros.
Foi assim com o Buiça em 1908;
Foi assim com José Júlio da Costa, em 1918;
Foi assim em Madrid em 1973;
Foi assim com Olof Palm em 1986.
O pofo também se cansa.
Vencedores, talvez não haja.
Mas... vencidos, certamente haverá!
O tempo -que espero seja breve- dirá.

make a smile disse...

Caro Camilo, esperemos sobretudo que o povo reconheça o que há (houve) de bom nos governos que temos tido e o que há (houve)de mau. E que saiba fazer o balanço.
E que não tenha memória curta...