Robôs que podem «ver» e «ouvir»
Investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) estão envolvidos num projecto europeu que visa criar robôs que possam «ver» e «ouvir», com aplicações possíveis na saúde, indústria ou segurança, noticiou a Lusa.
Com um financiamento de cerca de dois milhões de euros, o projecto Perception on Purpose (POP) envolve uma equipa multidisciplinar de quatro países europeus, incluindo especialistas em robótica, neurocientistas e médicos.
O POP, que integra, da parte da FCTUC, investigadores do Instituto de Sistemas e Robótica, tem como objectivo criar «uma nova geração de robôs que tenham comportamentos idênticos aos dos humanos e que respondam adequadamente aos estímulos do meio ambiente».
«A ideia é criar sistemas que, do ponto de vista mecânico, simulem uma cabeça humana, com capacidade para ver e ouvir», disse hoje o coordenador do projecto, Hélder Araújo.
Os dois robôs, em protótipo, já concluídos na FCTUC, vão ser usados para «desenvolver e testar modelos funcionais dos mecanismos de foco de atenção visual e auditiva».
«A estrutura dos robôs em si é simples, mas a sua operação será fundamentada em sistemas artificiais (constituídos por motores, sensores, microfones e câmaras) e de computação de relativa complexidade, baseados em sistemas biológicos», refere o docente.
De acordo com o professor do Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores, este tipo de robôs poderá ser utilizado em todas as tarefas que exijam mecanismos de percepção, nomeadamente em vigilância e segurança, em ambientes industriais ou em aplicações mais simples, como o apoio a idosos nas respectivas casas.
No futuro, será possível desenvolver próteses avançadas para deficientes visuais e soluções tecnológicas para um conjunto alargado de problemas da visão e audição, adianta Hélder Araújo numa nota divulgada hoje.
O trabalho científico desenvolvido pelos investigadores da FCTUC envolve a integração e a coordenação das medidas visuais e auditivas e o controlo dos dispositivos mecânicos, bem como a sua sincronização e coordenação, de modo a gerar nos robôs o comportamento previsto.
Os parceiros do projecto estão a estudar a percepção visual e auditiva de animais e humanos e a desenvolver modelos matemáticos funcionais dos mecanismos de percepção para que sejam implementados nos robôs.
Segundo Hélder Araújo, trata-se de «um trabalho científico fortemente interdisciplinar e delicado, porque os estímulos visuais e auditivos são complexos: os animais e os humanos têm percepções distintas no meio ambiente em constante modificação, e no espaço e no tempo onde estão inseridos».
Com um financiamento de cerca de dois milhões de euros, o projecto Perception on Purpose (POP) envolve uma equipa multidisciplinar de quatro países europeus, incluindo especialistas em robótica, neurocientistas e médicos.
O POP, que integra, da parte da FCTUC, investigadores do Instituto de Sistemas e Robótica, tem como objectivo criar «uma nova geração de robôs que tenham comportamentos idênticos aos dos humanos e que respondam adequadamente aos estímulos do meio ambiente».
«A ideia é criar sistemas que, do ponto de vista mecânico, simulem uma cabeça humana, com capacidade para ver e ouvir», disse hoje o coordenador do projecto, Hélder Araújo.
Os dois robôs, em protótipo, já concluídos na FCTUC, vão ser usados para «desenvolver e testar modelos funcionais dos mecanismos de foco de atenção visual e auditiva».
«A estrutura dos robôs em si é simples, mas a sua operação será fundamentada em sistemas artificiais (constituídos por motores, sensores, microfones e câmaras) e de computação de relativa complexidade, baseados em sistemas biológicos», refere o docente.
De acordo com o professor do Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores, este tipo de robôs poderá ser utilizado em todas as tarefas que exijam mecanismos de percepção, nomeadamente em vigilância e segurança, em ambientes industriais ou em aplicações mais simples, como o apoio a idosos nas respectivas casas.
No futuro, será possível desenvolver próteses avançadas para deficientes visuais e soluções tecnológicas para um conjunto alargado de problemas da visão e audição, adianta Hélder Araújo numa nota divulgada hoje.
O trabalho científico desenvolvido pelos investigadores da FCTUC envolve a integração e a coordenação das medidas visuais e auditivas e o controlo dos dispositivos mecânicos, bem como a sua sincronização e coordenação, de modo a gerar nos robôs o comportamento previsto.
Os parceiros do projecto estão a estudar a percepção visual e auditiva de animais e humanos e a desenvolver modelos matemáticos funcionais dos mecanismos de percepção para que sejam implementados nos robôs.
Segundo Hélder Araújo, trata-se de «um trabalho científico fortemente interdisciplinar e delicado, porque os estímulos visuais e auditivos são complexos: os animais e os humanos têm percepções distintas no meio ambiente em constante modificação, e no espaço e no tempo onde estão inseridos».
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