segunda-feira, 29 de junho de 2009

Imagining the Omniverse - Addendum

segunda-feira, 22 de junho de 2009

terça-feira, 9 de junho de 2009

Deolinda - Fon Fon Fon

"The Times" elogia Deolinda
Para o diário inglês a música do grupo português é alegre e travessa, afastando-se da imagem melodramática do fado, alguns dos temas têm um "subtil recorte indie-rock", a par de ritmos da música brasileira e cabo-verdiana.
Lusa
12:05 Terça-feira, 9 de Jun de 2009

O jornal britânico "The Times" elogia a actuação dos portugueses Deolinda em Londres, destacando a presença em palco de Ana Bacalhau e as canções que preenchem o álbum "Canção ao lado". Os Deolinda actuaram a 4 de Junho no Institute of Contemporary Arts, em estreia em solo britânico, e a crítica do jornal britânico só foi divulgada na segunda-feira.

O grupo tem estado em digressão pela Europa a apresentar o álbum de estreia, "Canção ao lado", que para o "The Times" é um dos mais estimulantes lançamentos do ano. "Ana Bacalhau e os seus companheiros poderão acabar por dar alguma luta à rainha do fado, Mariza", escreve o jornal.

Para o diário a música dos Deolinda é alegre e travessa, afastando-se da imagem melodramática do fado, alguns dos temas têm um "subtil recorte indie-rock", a par de ritmos da música brasileira e cabo-verdiana.

Destaque para a presença em palco da vocalista Ana Bacalhau, que encarna a personagem Deolinda, uma "figura sensual abençoada por um infinito movimento de ancas e um contagiante sentido de humor". Da actuação, o "The Times" faz referência a canções como 'Clandestino', que evidencia o lado mais melancólico de Ana Bacalhau, 'Fon fon fon' e o satírico 'Movimento Perpétuo Associativo'.

No âmbito da digressão europeia, os Deolinda já actuaram em Paris, Madrid, Roma, Amesterdão, entre outras cidades. Nos próximos meses têm agendados vários concertos, sobretudo em Portugal, destacando-se passagens pelos Açores e Madeira, pelo festival Delta Tejo e por um regresso a Itália.

Os Deolinda, que se estrearam no ano passado com o álbum "Canção ao lado", já duplo platina, são constituídos por Ana Bacalhau (voz), Pedro Martins e o irmão Luís Martins (guitarras clássicas), e José Pedro Leitão (contrabaixo).

Em 2010, os Deolinda deverão editar um novo álbum de originais, com alguns dos inéditos que têm incluído no alinhamento ao vivo, como "Entre
Alvalade e as Portas de Benfica" e "Fado Notário".

Bienal de Veneza


AFP/ALBERTO PIZZOLI
"Le Cercle des mains", une installation de Bruce Nauman au pavillon américain à la 53e Biennale de Venise, le 4 juin 2009.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

jazzinho

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Bolsas de estudo

Açores

67 bolsas de investigação científica em concurso

Hoje

O Governo Regional dos Açores abriu concurso para a atribuição de 67 bolsas de iniciação à investigação científica, destinadas a jovens licenciados em várias áreas, numa iniciativa que pretende criar oportunidades de emprego qualificado no arquipélago.

As bolsas, promovidas pela Secretaria Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, através do Fundo Regional da Ciência e Tecnologia, destinam-se a licenciados, bacharéis e aos alunos inscritos nos últimos dois anos de um curso de licenciatura.

Neste concurso estão previstos dois tipos de subsídios, sendo um mensal de manutenção e outro para compensação dos encargos relativos à segurança social, incluindo ainda um seguro de acidentes pessoais, que será pago pela instituição de acolhimento.

As candidaturas podem ser apresentadas até 12 de Junho.

Física

Eles são craques da Física

A história de...Pedro e Marvin, estudantes

Ontem

LUÍS ALMEIDA

Jovens caminhenses, com 17 e 16 anos, são grandes entusiastas do estudo da Física, e um deles vai inclusive, em Julho, participar numa competição internacional que se vai realizar no México.

Pedro Borlido, de 17 anos, e Marvin Silva, de 16, são dois dos quatro alunos da disciplina de Física, dos últimos anos do Ensino Secundário da Ancorensis Cooperativa de Ensino, de Vila Praia de Âncora, em Caminha, coleccionadores de vários prémios e perspectivam uma vida dedicada à investigação no estrangeiro.

Com notas a rondar os 20 valores, têm-se envolvido em vários concursos, como suceceu com as Olimpíadas da Física, em que Pedro se classificou em primeiro lugar a nível nacional entre 17 concorrentes, e Marvin obteve uma medalha de ouro da região norte, numa disciplina considerada uma dor de cabeça para a generalidade dos estudantes.

Os quatro jovens participaram nas Olimpíadas de Astronomia, organizadas pela Associação Oríon, de Braga, com excelentes resultados, tendo agora Pedro Borlido a oportunidade de estar nas Olimpíadas de Física, no México, no próximo mês de Julho.

Entre abraçar uma carreira ligada à Física ou à Astronomia, as dúvidas ainda persistem na cabeça de Pedro, que prefere deixar a opção para quando acabar o curso. Contudo, desde Janeiro que os estudantes participam no projecto Quark, do Departamento de Física da Universidade de Coimbra, onde, todos os meses, durante um fim-de-semana intensivo, preparam o acesso ao ensino superior. "Gostaria de visitar o Centro Europeu para a Pesquisa Nuclear", avança Marvin Silva, enquanto o colega se mantém indeciso entre abraçar a Física ou a Astronomia.

Ambos tratam a Física por "tu" e já têm ideias sobre a matéria, como deu a entender Pedro Borlido, ao defini-la como "uma tradução do universo, mas nunca uma obra original".

Ambos vêem o nuclear como "uma energia em permanente estudo" e gostariam de, um dia, "criar uma central de fusão experimental que obtenha dados sobre como evitar uma reacção em cadeia em caso de acidente", conforme referiu o ancorense Marvin, completado pelo seu colega venadense ao precisar, ainda, que os seus resíduos "não serão radioactivos - não nocivos, portanto". Mas, só lá para 2040.

Helena Azevedo ensina Física há 14 anos e reconhece que esta área os faz crescer "a nível científico e pessoal", só lamentando "não ter tempo para acompanhar a evolução galopante que ela evidencia".

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Museu

Processo

Petição pelo Museu de Arte Popular

Ontem

Foi pedido ao Ministro da Cultura a reabertura da classificação do edifício.

Raquel Henriques da Silva e Rosa Pomar entregaram uma petição ao chefe de gabinete do Ministro da Cultura para a reabertura do processo de classificação do edifício do Museu de Arte Popular, incluindo os seus conteúdos decorativos (entre eles, pinturas murais de Carlos Botelho ou Estrela Faria).

Esta petição é uma iniciati- va conjunta de Catarina Portas, Joana Vasconcelos, Raquel Henriques da Silva e Rosa Pomar.

Decorre, entretanto, um abaixo-assinado público online em defesa do Museu de Arte Popular, em Belém, Lisboa, no site www.petitiononline.com/MAP/petition.html.

O processo de classificação do edifício teve abertura em 199 e foi revogado em 2007.

Lobo Antunes

Confissões

Lobo Antunes: "Senti-me um Julio Iglesias das letras"

por A. M.29 Maio 2009

Com um livro recentemente traduzido em Espanha, António Lobo Antunes foi homenageado em Madrid. Na Casa da América encontrou-se com jornalistas e com leitores e voltou a explicar a sua relação com a literatura e com a vida.

Alvo de uma homenagem na Casa da América, em Madrid, o escritor português António Lobo Antunes confessou, na capital espanhola, que cada vez lhe é "mais difícil" escrever.

"Tenho medo de desiludir as pessoas que acreditaram em mim. Nunca pensei em publicar, apenas em escrever. Quando comecei, aos 31 anos, ninguém queria fazê-lo, nem em Espanha, onde todas as editoras me rejeitaram. Hoje em dia, converti-me numa marca registadora como os cereais do pequeno-almoço, num cavalo", contou num encontro com jornalistas.

A homenagem na Casa da América seguiu-se à atribuição do Prémio de Literatura em Línguas Românicas da Feira Internacional do Livro de Guadalajara (México). A propósito da distinção, repetiu uma opinião já expressa em ocasiões anteriores: que lhe "agradam" e lhe parecem uma "honra", mas também que o deixam "indiferente". "Os prémios não te fazem melhor ou pior escritor", comentou Lobo Antunes, cujo nome tem sido sistematicamente dado como sério candidato ao Prémio Nobel.

"A literatura representa um mundo cheio de concorrência e de invejas. Os escritores deveriam ser como os tigres, que não se devoram entre eles. Mas isso não acontece", acrescentou.

"Antes de dedicar-me à literatura, os escritores pareciam-me gente fascinante e depois sofri uma certa desilusão. Além disso, em algumas épocas, todo este ambiente de prémios, traduções e contratos por livros que ainda não se escreveram fez com que me sentisse como um Julio Iglesias das letras", prosseguiu.

Em Espanha foi publicada recentemente uma das suas últimas obras, O Meu Nome é Legião (tradução castelhana editada pela Siruela), que Miguel Ángel Villena descreve, no El País, como "um romance sobre personagens marginais numa Lisboa periférica, com um polícia como fio condutor".

O autor esclarece que esse polícia "se converte numa espécie de escritor que luta com o material que tem e que, neste caso, são personagens sós e desenraízados num ambiente de emigrantes africanos. São pessoas que só sabem exprimir-se através da violência, porque não pertencem já a uma África que perderam nema uma Europa que não as aceita".

António Lobo Antunes referiu- -se também ao seu próximo romance (editado, como habitualmente, pela Dom Quixote), cujo lançamento está previsto para Outubro, em Lisboa. O escritor explicou o título - Que Cavalos São Aqueles Que Fazem Sombra no Mar - como uma alusão a "uma canção popular da zona de fronteira entre Portugal e Espanha, que era geralmente entoada no Natal" e comentou que o livro "é uma das melhores coisas" que escreveu.

Quanto ao seu ofício, foi claro: "Sinto-me como um homem que vai ao lixo e procura coisas que os outros não querem, que deitam fora."

Cérebro

Cérebro

Descoberto o sítio da inteligência

06 Abril 2009

Investigadores relacionam o saber à espessura do córtex.

Um estudo feito por investigadores canadianos do Instituto Neurológico de Montreal diz terem descoberto onde se situa a inteligência no cérebro humano.

Segundo os cientistas, a faculdade do saber está directamente ligada à espessura do córtex cerebral, também conhecido como massa cinzenta - região que desempenha funções fundamentais como a memória, pensamento, linguagem e consciência.

Ao se aperceberem que os genes afectam o tamanho do córtex, avaliaram que futuramente a descoberta pode ter efeitos positivos em tratamentos de transtornos mentais, como Alzheimer, depressão e esquizofrenia.

Divagar

Descoberta

Divagar estimula o cérebro

13 Maio 2009

Contrariamente às ideias recebidas, divagar estimula o cérebro em vez de o tornar mais lento, permitindo assim resolver problemas complexos, defende um novo estudo.

Este estudo, divulgado no semanário científico norte-americano Processos da Academia Nacional das Ciências, mostra que, quando divagamos, aumenta a actividade de várias regiões do nosso cérebro.

Mas o mais espantoso, é que as partes do cérebro que permitem resolver problemas complexos conhecem uma actividade intensa quando uma pessoa pensa vagamente, quando se acreditava até agora que elas ficavam de sentinela, disse a professora Kalina Christoff, especialista do cérebro e principal autora do estudo.

O estudo realizado com imagens obtidas através de ressonância magnética deixa também entender que "estar nas nuvens" favorece uma maior actividade do cérebro do que quando uma pessoa se concentra para cumprir uma tarefa rotineira, acrescenta Christoff, directora do Laboratório de Ciências Neurológicas da Universidade da Columbia Britânica (UBC) no ocidente canadiano.

"As pessoas que sonham acordadas não estão talvez tão concentradas quando executam uma tarefa mas puxam por mais recursos do seu cérebro", declarou.

O estudo, segundo ela, vai forçar várias pessoas a rever as suas percepções.

"Habituámo-nos à ideia de que divagar não é uma coisa boa, quando é precisamente o contrário", conclui.

O humano passa um terço do seu tempo a divagar quando está desperto: "É uma grande parte das nossas vidas mas isso foi amplamente ignorado pela Ciência".

simlish

Vídeojogos

Há um livro de poesia na língua dos 'Sims'

04 Maio 2009

‘Cristais partidos’ é da autoria de um arquitecto espanhol e foi escrito em ‘simlish’, a língua falada pelas personagens do jogo ‘Os Sims’.

Foi lançado em Fevereiro de 2000 e tem seguidores em todo o mundo: n’‘Os Sims’, os jogadores criam as suas próprias personagens, dotam-nas de vida e aspirações, mas são obrigados a satisfazer as suas necessidades; se o Sim não for alimentado, estiver desempregado ou não for socialmente aceite pode deprimir, ficar doente e até morrer.

Segundo o diário espanhol El Mundo, foi precisamente a morte do seu personagem virtual que levou Sergio López, um arquitecto de Barcelona com 35 anos, a dedicar-lhe um livro de poemas em que traduz expressões do vídeojogo.

Burbin Nerbs, ou ‘Cristales Rotos’ (Cristais Partidos, numa tradução livre), não é, segundo o autor, “uma provocação aos poetas profissionais”. Surpreendido pelo impacto mediático do seu trabalho, reconhece apenas influências do Dadaísmo de Tristan Tzara, mas sublinha que foram os seus sentimentos pelo ‘Sim’ a que tinha dado vida que o levaram a iniciar a escrita.

O ‘simlish’ é uma linguagem peculiar, baseada em vários idiomas, entre eles o checo, italiano ou japonês; por nunca ter sido utilizada fora do vídeojogo, tem um vocabulário reduzido e a sua sonoridade sobrepõe-se à significação.

López pesquisou em fóruns para encontrar expressões dos Sims e começou a brincar com elas, a dar-lhes forma, sem perseguir um significado claro. “Como a música”, explicou. E o seu processo criativo fica claro nos versos da ‘obra’: ‘Degg Degg./ Le la cula. Burbin Nerbs./ Veena Fredishay./ Hu. Hora Degg Degg./ Nash-Na-Poof?/ Veen fredishay./ Burbin Nerbs'. A tradução? Qualquer coisa como ‘Adeus./ Cuida de Mim. Cristais Partidos./ Vamos Jogar./ Tu./ Olha para Mim./ Adeus./ Está alguém em casa?/ Vamos jogar./ Cristais partidos.’

Ciência

Estudo

Actividade de neurónios durante o sono ajuda a memória

Hoje

A actividade dos neurónios que se regista durante a fase do sono profundo desempenha um papel importante na hora em que a memória guarda certos comportamentos aprendidos durante o dia, indica um estudo.

A pesquisa foi publicada na revista científica "Nature".

Uma equipa dirigida pela professora do "Collège de France", de Paris, Sidney Wiener, demonstrou que a actividade registada no córtex pré-frontal médio reproduz-se de forma similar ao que decorre no hipocampo, área vital na formação da memória e na recuperação de dados.

Para chegar a esta conclusão, os investigadores observaram a actividade dos neurónios de um grupo de ratos que tentava escapar de um labirinto onde haviam sido introduzidos.

Posteriormente, registaram a actividade dos neurónios dos roedores durante o sono, uma vez que haviam aprendido o caminho a seguir para sair do labirinto, comprovando que durante o sono a mente dos ratos continuava activa, a recordar o conhecimento adquirido.

Este estudo, segundo a "Nature", é o primeiro que centra a atenção na actividade do córtex pré-frontal médio na hora de guardar a memória de uma pessoa.

CSR.

Lusa