sábado, 25 de abril de 2009

CHIPS

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Telma

24 Abril 2009 - 16h31

Judoca venceu final de 57 kg

Telma Monteiro campeã da Europa

Telma Monteiro sagrou-se campeã europeia de judo,na categoria menos 57 quilos, após vencer na final a britânica Sarah Clark, em Tbilissi, Geórgia Num combate muito equilibrado, o júri decidiu-se no final por atribuir a medalha de ouro à judoca portuguesa

Foi a primeira vez que as duas judocas se defrontaram, tendo em conta que grande parte do percurso de ambas foi realizado em pesos diferentes: Telma Monteiro nos -52 kg e Sarah Clark nos -63 kg.

O combate de hoje prolongou-se até ao final do "ponto de ouro" e com decisão dos juízes, tendo os três levantado a bandeira favorável a Telma Monteiro, que conquistou o seu terceiro título europeu (primeiro nesta categoria), depois de 2006 e 2007.

Clark, que tem como maior troféu o título nos Europeus de Tampere (Finlândia), em 2006, desceu este ano de peso, trocando os -63 kg pelos -57 kg, seguindo o caminho inverso da portuguesa, que após os Jogos de Pequim também mudou de categoria, mas subindo dos -52 kg para os -57 kg.

Na final foi um combate disputado até ao limite, esgotando-se os primeiros cinco minutos e entrando-se depois no "ponto de ouro" (mais três minutos), período em que nenhuma das judocas conseguiu qualquer vantagem, remetendo a decisão para os árbitros.

Girassóis

Ontem foi lançada a primeira semente do projecto “O Campo na Cidade”
Campo de girassóis com dois hectares nasce no coração de Lisboa 

24.04.2009 - 09h41 Lusa, PÚBLICO

Um campo de dois hectares foi ontem semeado com girassóis na freguesia de Campolide, em Lisboa, no âmbito do projecto “O Campo na Cidade”.

A ideia de "trazer um pouco do campo de volta" à capital foi dada à autarquia pela Associação Nacional de Produtores de Cereais, Oleaginosas e Proteaginosas (ANPOC). “Eles queriam um canteiro e eu disse que lhes cedia um grande campo”, disse o vereador do Ambiente, José Sá Fernandes, citado hoje pelo “Jornal de Notícias”. “Indiquei três sítios e escolheram este, que tem a particularidade de estar dentro do corredor de Monsanto”.

A sementeira da Primavera/Verão começou ontem às 11h30 na Quinta do Zé Pinto, junto aos Jardins de Campolide, e contou com a presença do vereador do Ambiente.

O objectivo tem uma componente ambiental de "devolução de terra fértil à cidade, de coesão territorial e social". Além disso, pretende criar "um terreno bonito para as pessoas poderem passear", a "custo zero". Sá Fernandes referiu que o local servirá de passagem para quem usufruir dos percursos pedonais e cicláveis em construção na cidade.

“Como há quintas pedagógicas com animais, esta também é pedagógica, mas na vertente das plantas”, explicou Bernardo Albino, da direcção da Associação, ao “Jornal de Notícias”.

Segundo o jornal, os girassóis deverão ser colhidos em Agosto e depois serão transformados em óleo. No Outono será a vez de plantar trigo e aveia. A Câmara de Lisboa cede o terreno e a água para a rega.

O campo receberá visitas de estudo guiadas.

Robô

Investigadores portugueses e suíços desenvolvem robô guiado pela mente
Experiência pioneira de controlo remoto de um robô por ondas cerebrais poderá revolucionar a vida de pessoas com deficiências motoras.

Nelson Marques
11:03 Domingo, 19 de Abr de 2009


Imagine a possibilidade de controlar um robô ou mover uma prótese usando apenas as ondas cerebrais. De desencadear uma acção ou movimento sem necessidade de mexer um dedo ou verbalizar qualquer palavra. Pode até soar a ficção científica, mas não se trata de um cenário futurista. A realidade está cada vez mais perto, como irá demonstrar uma experiência pioneira que terá lugar na próxima terça-feira.
Mais de 1500 quilómetros separam os dois cenários desta experiência de controlo remoto de um robô por ondas cerebrais. Em Coimbra, no Laboratório do Instituto de Sistemas e Robótica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da universidade local (FCTUC), o pequeno dispositivo robótico. Na Suíça, no Hospital Universitário de Genebra, um investigador instalado confortavelmente numa cadeira com um dispositivo de eléctrodos na cabeça e um computador à sua frente. O resultado já o leitor poderá adivinhar: se tudo correr como previsto, pelas 10h30 da próxima terça-feira, as ondas cerebrais do cientista suíço irão activar o robô situado em Portugal.
A nova interface cérebro-computador foi desenvolvida ao longo dos últimos três anos por uma equipa de investigadores portugueses e suíços no âmbito do projecto Europeu BACS (Bayesian Approach Cognitive Systems). A revolução anunciada representará um autêntico sopro de liberdade para pessoas com deficiências motoras graves, que se encontram reféns do seu próprio corpo.
Guiados pela mente
"Com um simples e discreto dispositivo de eléctrodos, cidadãos com necessidades muito especiais, como, por exemplo, tetraplégicos ou acamados, terão autonomia para realizar tarefas quotidianas como atender o telefone, pedir ajuda, abrir a porta, abrir o frigorífico, etc. Este sistema terá, sem dúvida, grande utilidade social", afirmou o coordenador do projecto Jorge Dias, da FCTUC, estimando que, no prazo máximo de cinco anos, "a nova tecnologia será mais popular porque é financeiramente atractiva e sem dificuldade de manuseamento".
Segundo o neurocientista português António Damásio, as chamadas interfaces cérebro-computador, que permitem usar a actividade electromagnética do cérebro para, por exemplo, controlar próteses robóticas, serão uma das principais revoluções científicas que se materializarão nos próximos anos.

expresso

Anãs brancas



As partículas de poeira das estrelas conhecidas por anãs brancas podem ser os últimos vestígios de planetas como a Terra, concluiu uma equipa internacional de cientistas liderada pelo britânico Jay Farihi, da Universidade de Leicester (Reino Unido).
Os investigadores descobriram, através do Telescópio Espacial Spitzer da NASA , que entre 1% e 3% das anãs brancas tiveram os seus próprios sistemas solares, isto é, um conjunto de planetas, satélites e asteróides a orbitar à sua volta.
Com efeito, as poeiras observadas são basicamente feitas dos mesmos materiais que os planetas rochosos e asteróides conhecidos, o que significa que as estrelas observadas os terão absorvido antes de se transformarem em anãs brancas .
Quando se esgota o combustível das estrelas - o hidrogénio, o elemento mais abundante no Universo - estas morrem. Mas a maneira como morrem depende da sua dimensão.
Se uma estrela moribunda tem uma massa mais próxima da massa do nosso Sol, o núcleo contrai-se, as camadas exteriores expandem-se e forma-se uma gigante vermelha, que pode engolir os planetas rochosos como a Terra e outros astros mais próximos que orbitem à sua volta.
Entretanto, as camadas exteriores da gigante vermelha vão-se afastando do núcleo e formam uma nebulosa planetária, enquanto o núcleo se transforma numa anã branca, assim chamada devido ao tipo de luminosidade que emite. A anã branca é muito densa e tem uma dimensão semelhante à da Terra.
Os astrónomos calculam que 98% das estrelas conhecidas do Universo irão evoluir até se tornarem anãs brancas. Nas estrelas com uma massa muito maior que a do nosso Sol, a morte segue um caminho diferente.
Na primeira fase o núcleo contrai-se e as camadas exteriores expandem-se, formando-se uma supergigante. Mais tarde acontecem violentas explosões muito brilhantes, que projectam as camadas exteriores no espaço, e que são conhecidas por supernovas.
O núcleo sobrevive como estrela de neutrões (onde já não há explosões nucleares) se a estrela que a originou tinha uma massa entre duas e oito vezes a massa do nosso Sol. Se essa massa for superior, o colapso gravitacional da estrela moribunda levará à formação de um buraco negro.
Os astrónomos calculam que, quando o nosso Sol se transformar numa gigante vermelha dentro de alguns milhares de milhões de anos, o seu raio irá ultrapassar as órbitas de Mercúrio, Vénus e talvez a da própria Terra. Mas mesmo que tal não aconteça as temperaturas serão tão elevadas que a atmosfera e os oceanos irão evaporar-se, acabando a vida no nosso planeta.
Jay Farihi afirmou ao jornal britânico "The Times" que as partículas de poeira detectadas nas anãs brancas através do Telescópio Espacial Spitzer "mostram-nos o possível destino para o nosso Sistema Solar".


expresso

Hand Of God?

Cadela transgénica


Uma cadela clonada da raça Beagle com dez dias de vida foi apresentada por uma equipa de cientistas da Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul, como o primeiro cão transgénico do mundo .
A equipa liderada por Byeong-Chun Lee deu-lhe o nome de Ruppy (abreviatura de Ruby Puppy, Filhote Rubi) e conseguiu criar cinco cães através da clonagem de fibroblastos (células constituintes do tecido nervoso) produzidos por anémonas do mar que têm um gene fluorescente vermelho.
Segundo a revista científica britânica New Scientist , Byeong-Chun Lee pertenceu ao grupo de investigadores coreanos que clonaram o primeiro cão em 2005. O cão chamava-se Snuppy.
Os cientistas começaram por infectar fibroblastos de cão com um vírus que introduziu o gene fluorescente nos núcleos destas células. Depois transferiram esses núcleos para óvulos de uma cadela com os núcleos removidos.
Finalmente implantaram o embrião clonado numa outra cadela. As experiências dos investigadores coreanos envolveram 344 embriões implantados em 20 cadelas, tendo resultado em sete gravidezes.
O objectivo das experiências é criar modelos de doenças humanas em cães transgénicos, tal como já hoje são usados cães normais para estudar doenças humanas como certos cancros e a cegueira, entre outras.

expresso

quarta-feira, 22 de abril de 2009

25 de Abril Sempre 35 anos

terça-feira, 21 de abril de 2009

Poesia

Poesia

José Carlos Barros vence prémio

Ontem

O livro 'Os Sete Epígonos de Tebas' é o vencedor do Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama.

José Carlos Barros venceu a 12.ª edição do Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama, informa o site oficial do prémio.

Organizado pela Câmara Municipal de Setúbal, o prémio tem o valor de 2500 euros e teve, desta vez, 144 obras a concurso. O júri, composto por Joaquim Cardoso Dias, João Candeias e Ruy Ventura escolheu o original Os Sete Epígonos de Tebas, de José Carlos Barros.

Nascido em 1963 e licenciado em Arquitectura Paisagística, José Carlos Barros é neste momento vereador na Câmara Municipal de Vila Real de Santo António. Tem publicados já alguns livros de poesia, nomeadamente Uma Abstracção Inútil (1991), Todos os Náufragos (1994), Teoria do Esquecimento (1995), As Leis do Povoamento (1996) e Las Moradas Inútiles (2007, com edição bilingue em português e castelhano).

No seu blogue, Casa de Cacela (http://casa-de-cacela.blogspot.com), José Carlos Barros publica regularmente a sua poesia.

O júri do prémio atribuiu ainda menções honrosas a Firmino Mendes e Rui Costa.


OS QUE SE DEDICAM ÀS ARTES CÉNICAS

Agora me lembro –
do fundo das noras erguia-se
a labareda
das rosas
dos quintais.
Aprendera a respirar
abaixo
da linha de água.
Mas não era possível ainda
enlouquecer
pela perseverança
nas artes cénicas. E então as mulheres dos montes
viravam os estrados
para o lado de dentro
dos teatros
como se o luxo
da estreia
fosse quase insuportável
e irradiasse nos espelhos
das cerimónias. Agora me lembro –
do modo como o pêndulo
na imensa manhã desse tempo
oscilava
nos ensaios
e
ia e
vinha.


A VARA INCANDESCENTE

Mais que a tempestade ou o dilúvio
o crepúsculo
era o inverno. Porque no interior
da treva demorada
as roldanas dos poços
e a ferrugem
exerciam o ofício de trazer aos alguidares de barro
os rumorosos
óxidos
das nascentes:
e moviam as alavancas
de queimar a urze
nos pátios: e poisavam nas mesas
de pão
o brilho
estrangeiro
das missangas
preciosas. As crianças adormeciam – se o
vento varria nas varandas
a vagarosa vara
incandescente
do ulmeiro
jovem.


Nota: Estes dois poemas fazem parte do original vencedor do Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama 2009. Em «Os Sete Epígonos de Tebas» estabelece-se um jogo de espelhos com a obra de Herberto Helder – com os riscos inerentes, claro, de o lume dessa poesia queimar os versos que a confrontam.

http://casa-de-cacela.blogspot.com/

Sono

Sono limpa o cérebro para novas aprendizagens

04 Abril 2009

Uma equipa de investigadores norte-americanos concluiu que o sono ajuda a limpar o cérebro de informações desnecessárias e a dar lugar a novas aprendizagens, num trabalho hoje publicado pela revista Science.

Paul Shaw e a sua equipa de investigadores na University School of Medicine de Saint Louis, que estudam a mosca da fruta, começaram por querer saber quantas ligações neuronais ou uniões de células se alteram durante o dono.

Para os neurologistas, a criação de novas ligações entre neurónios (sinapses) é uma forma fundamental do cérebro codificar recordações e aprendizagens, mas como estas não podem manter-se indefinidamente, é aí que o sono desempenha o seu papel.

Neste sentido, a função principal do sono seria libertar o cérebro das informações irrelevantes registadas no dia anterior.

Segundo os investigadores, é possível seguir a criação de novas sinapses no cérebro da mosca da fruta num momento de aprendizagem e mostrar como o sono diminui o número de sinapses.

Os cientistas vêem nestas moscas um bom modelo para estudar o sono nos humanos, já que, como as pessoas, estes insectos precisam de seis a oito horas de sono por noite e mostram sinais físicos e mentais de privação quando não dormem o suficiente.

"Muito do que aprendemos num dia não precisamos de memorizar", afirmou outra autora do estudo, Chiara Cirelli, da Universidade de Wisconsin-Madison, acrescentando: "Se usarmos todo o espaço, não podemos aprender mais sem limpar o lixo do cérebro".

A descoberta reforça a ideia de que é essencial dormir bem de noite para consolidar as memórias importantes da véspera e eliminar as que estão a ocupar espaço desnecessariamente.

Já se sabia que o sono promove a aprendizagem, mas esta equipa chegou à conclusão de que "a aprendizagem aumenta a necessidade de dormir".

"Actualmente, muitas pessoas estão preocupadas com os seus empregos e com a economia, e algumas delas estão a dormir pouco por causa disso", disse Paul Shaw.

Porém, "estes dados sugerem que o melhor a fazer para estar em forma e aumentar as hipóteses de manter o emprego é dar alta prioridade a dormir o tempo necessário", concluiu.

domingo, 5 de abril de 2009

Inteligência artificial

Inteligência Artificial


Investigadores dizem ter criado máquinas capazes de formular teorias científicas

03.04.2009 - 10h11 Reuters

Duas equipas de investigadores, uma no País de Gales e outra em Nova Iorque, anunciaram ontem a invenção de máquinas capazes de formular teorias e produzir conhecimento cientifico. Ambos os grupos publicaram os estudos hoje, na revista "Science".

Na Universidade de Aberystwyth, no País de Gales, um grupo de cientistas liderados por Ross King criaram Adam, um robô capaz de realizar experiências sobre o metabolismo do fermento, reflectir nos resultados dessa experiência e planear o próximo passo na investigação. Foi o primeiro robô a descobrir algo de forma autónoma: novos dados sobre a estrutura genética do fermento. "Nós verificamos, e os resultados estão correctos" afirma Ross King, que acrescenta que os cientistas estão a trabalhar num robô deste género desde os anos 1960. "Quando enviaram os primeiros robôs para Marte, os cientistas sonhavam que estas máquinas poderiam realizar as suas próprias experiencias lá. Após 40 ou 50 anos, temos os meios para isso" disse o cientista, durante uma entrevista.

O grupo de investigadores anunciou que o seu próximo robô, Eve, seria muito mais inteligente e estaria encarregado de criar novos medicamentos. King acredita que a inteligência artificial será bastante valiosa na procura de tratamentos para doenças tropicais como a malária.

Em Nova Iorque, Hod Lipson e Michael Schmidt da Universidade de Cornell, desenvolveram um robô capaz de entender as leis da física envolvidas no movimento de um pêndulo duplo. Apenas processando os dados, sem nenhuns "conhecimentos" sobre física, o computador foi capaz de decifrar as leis do movimento de Isaac Newton.

Lipson acredita que estes robôs não farão os cientistas humanos obsoletos, apenas serão capazes de fazer o trabalho rotineiro nos laboratórios.

"Actualmente, um dos problemas na ciência é descobrir os princípios subjacentes a áreas onde existem muitos dados" afirmou o cientista numa conferência de imprensa. "Estas máquinas podem acelerar as descobertas dos princípios científicos por detrás dos dados".

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Exoplaneta

Novo exoplaneta em imagens de arquivo do Hubble

Hoje

O telescópio espacial da Nasa – Hubble - revelou um exoplaneta que, até agora, estava oculto no seu arquivo.

A descoberta foi possível graças a uma nova técnica de processamento de imagens que, segundo a Agência Espacial Americana, permite ver planetas “até dez vezes menos brilhantes do que antes se poderia perceber”.

Segundo os cientistas, a massa deste novo astro, que orbita em torno da estrela HR 8799, a mais de 130 anos luz da Terra, deve ultrapassar em sete vez a de Júpiter.

As imagens em que foi detectado foram captadas em 1998, mas os astrónomos estimam que possa haver cerca de 100 exoplanetas “escondidos” nos arquivos do Hubble e que podem ser localizados com esta nova técnica.