A presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, Paula Teixeira da Cruz (PSD), admitiu hoje abandonar o cargo se o que considerou uma intromissão da direcção nacional social-democrata na discussão do empréstimo se tornar uma «linha de actuação».
Paula Teixeira da Cruz afirmou, em declarações à edição online do semanário Sol, estar «em reflexão» e não excluir abandonar a presidência da Assembleia Municipal de Lisboa (AML).
«Não aceito presidir a um órgão condicionado de fora», afirmou Paula Teixeira da Cruz ao Sol.
A ex-líder da distrital de Lisboa do PSD está a avaliar se essa tentativa de condicionamento «foi episódica ou se vai ser a linha de actuação» da direcção nacional e distrital social-democrata.
A AML aprovou terça-feira um empréstimo de 400 milhões de euros, menos 100 milhões do que previa a proposta que tinha sido aprovada em Câmara.
Os deputados acabaram por não votar uma proposta alternativa apresentada segunda-feira pelo líder da distrital do PSD de Lisboa, Carlos Carreiras, que implicaria um empréstimo de 143 milhões de euros e venda de património e participações da Câmara até 250 milhões de euros.
A proposta de um empréstimo de 400 milhões de euros, que tinha sido apresentada em Setembro pelo líder da bancada social-democrata na AML, Saldanha Serra, foi recuperada durante a intervenção do presidente da Junta de Freguesia de Benfica, Domingos Pires.
Depois de questionada pelo presidente da Câmara, António Costa (PS), a liderança da bancada acabaria por assumir o empréstimo de 400 milhões de euros como a «posição oficial» do partido.
O empréstimo foi aprovado com a abstenção do PSD e CDS-PP e os votos favoráveis das bancadas do PS, PCP, Bloco de Esquerda e Partido Ecologista «Os Verdes».
Diário Digital / Lusa
Paula Teixeira da Cruz afirmou, em declarações à edição online do semanário Sol, estar «em reflexão» e não excluir abandonar a presidência da Assembleia Municipal de Lisboa (AML).
«Não aceito presidir a um órgão condicionado de fora», afirmou Paula Teixeira da Cruz ao Sol.
A ex-líder da distrital de Lisboa do PSD está a avaliar se essa tentativa de condicionamento «foi episódica ou se vai ser a linha de actuação» da direcção nacional e distrital social-democrata.
A AML aprovou terça-feira um empréstimo de 400 milhões de euros, menos 100 milhões do que previa a proposta que tinha sido aprovada em Câmara.
Os deputados acabaram por não votar uma proposta alternativa apresentada segunda-feira pelo líder da distrital do PSD de Lisboa, Carlos Carreiras, que implicaria um empréstimo de 143 milhões de euros e venda de património e participações da Câmara até 250 milhões de euros.
A proposta de um empréstimo de 400 milhões de euros, que tinha sido apresentada em Setembro pelo líder da bancada social-democrata na AML, Saldanha Serra, foi recuperada durante a intervenção do presidente da Junta de Freguesia de Benfica, Domingos Pires.
Depois de questionada pelo presidente da Câmara, António Costa (PS), a liderança da bancada acabaria por assumir o empréstimo de 400 milhões de euros como a «posição oficial» do partido.
O empréstimo foi aprovado com a abstenção do PSD e CDS-PP e os votos favoráveis das bancadas do PS, PCP, Bloco de Esquerda e Partido Ecologista «Os Verdes».
Diário Digital / Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário