quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Aeroporto

NOVO AEROPORTO

Autarcas de Alcochete e OTA muito satisfeitos

Tanto o presidente da Câmara de Alcochete, a localização escolhida pelo Governo para o novo aeroporto, como o presidente da Junta de Freguesia da OTA, a zona excluída, ficaram muito satisfeitos com a opção do Executivo por aquela primeira região.

( 17:31 / 10 de Janeiro 08 )

O presidente da Câmara de Alcochete fica muito satisfeito com a decisão do Governo em situar o novo aeroporto nesta localização.

«Estamos perante uma oportunidade única de desenvolvimento económico sustentável que visa criar cada vez melhores condições de vida para esta mesma população», considera Luís Franco, adiantando ainda que esta é uma «decisão justa para o país».

O presidente da Junta de Freguesia da OTA, local que foi preterido pelo Governo, fica também satisfeito com a opção Alcochete.

Rui Branco explica à TSF que nunca defendeu a construção do aeroporto na localidade que dirige porque não é esse o modelo de desenvolvimento que defende para a região.

«Do ponto de vista estritamente pessoal vejo com muita satisfação, porque resido na OTA há 36 anos, praticamente desde que nasci, é a minha terra, acredito num desenvolvimento sustentado e de qualidade para a minha freguesia, não acreditava neste tipo» de aposta, salienta.

Rui Branco considera ainda que a OTA não estava preparada para um aeroporto desta envergadura.

«Tínhamos duas fases distintas, a da construção, em que estavam previstas milhares de máquinas a trabalhar ao mesmo tempo, para além de trabalhadores. Na nossa região não temos infra-estruturas de saúde ou escolares, não temos condições para suportar este tipo de crescimento demasiado rápido», considera.

«Na fase de exploração teria o problema dos tais 79 movimentos por hora que iram prejudicar a nossa qualidade de vida», acrescenta.

O presidente da Junta de Freguesia da OTA promete ainda ajudar todos os que nos últimos dez anos ficaram impedidos de construir na localidade por causa da reserva de terrenos.

Rui Branco disse que vai agora disponibilizar as instalações da autarquia para receber as pessoas que nos últimos 10 anos se viram impedidas de construir devido à reserva de terrenos destinada à Ota.

Na zona da Ota existem 1700 hectares de terreno que desde 1999 se encontram sujeitos a medidas preventivas impostas pelos sucessivos governos, e que impediram os proprietários de construir ou efectuar quaisquer movimentações de terras.

TSF

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