sexta-feira, 29 de maio de 2009
sábado, 23 de maio de 2009
Marinho Pinto acusa Manuela Moura Guedes TVI - 22/5/2009
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Reacções às declarações de Marinho Pinto sobre corrupção
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Manuela Moura Guedes Vs Marinho Pinto (o melhor)
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domingo, 17 de maio de 2009
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Vénus
Arqueólogos alemães descobriram na região do Danúbio-Alb (Sul) a mais antiga estatueta conhecida de uma figura humana, uma vénus com seios e vulva desproporcionados, talhada em marfim de mamute há cerca de 40.000 anos. O achado causou sensação, porquanto lança uma nova luz sobre as primeiras expressões artísticas do homem primitivo na Europa e presumivelmente no mundo, informou Nicholas Conard, professor de arqueologia da Universidade de Tubinga e responsável das escavações. A figura, de apenas seis centímentros, foi encontrada em Setembro de 2008 durante escavações numa gruta de Hohle Fels, perto da localidade de Scheklingen, no estado alemão de Baden-Württemberg, mas a descoberta foi mantida em segredo até agora. "Ficámos sem fala ao vê-la", confessou Conard, ao apresentar pela primeira vez em público a figura, que descreveu como "uma peça cheia de energia e muito expressiva". O colega de Conard nas escavações, Pau Mellars, escreve num artigo a publicar quinta-feira pela revista científica "Nature" que a nova Vénus é quase pornográfica à luz dos valores estéticos e morais da actualidade. Quando foi achada, a cerca de 20 metros da abertura da gruta, a vénus, que será exposta a partir de Setembro no Kunstgebäude de Estugarda, estava partida em seis pedaços e faltam-lhe o braço e o ombro esquerdos, que os arqueólogos alemães estão esperançados em encontrar. Talhada com grande pormenor, a figura tem os órgãos genitais muito marcados, com seios e vulva de um tamanho desproporcionado, em contraste com a pequenez dos braços, pernas e cabeça, acabados com menos esmero. Os arqueólogos não duvidam de que a nova vénus europeia é uma representação artística da fertilidade e que pode ter sido objecto de algum tipo de culto ou ritual. Na gruta de Hohle Fels foram descobertos nos últimos 100 anos 25 figuras talhadas em marfim, quase todas representando animais, e também uma flauta, considerada o instrumento musical mais antigo do mundo. A nova vénus confirma que o homem pré-histórico talhava, não apenas figuras de animais, mas também humanas, no princípio do período aurignaciense, algo que apanhou de surpresa a equipa arqueológica alemã. Nicholas Conard não exclui a possibilidade de, na região, ter vivido há 40.000 anos o primeiro grupo humano com uma cultura própria.
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segunda-feira, 11 de maio de 2009
Ciência
Descobertas duas novas espécies de aranha em Portugal
Hoje
Biólogo da Universidade de Coimbra descobriu duas novas espécies de aranhas no Jardim Botânico daquela universidade. A descoberta já foi publicada na revista científica Zootaxa.
O biólogo Luís Crespo, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), descobriu duas novas espécies de aranhas no Jardim Botânico daquela universidade. A descoberta já foi publicada na revista científica Zootaxa, e as duas espécies foram baptizadas com os nomes de Tegenaria barrientosi e Parapelecopsis conimbricencis.
Com a descrição destas novas espécies, diz o investigador de Coimbra, “está aberto o caminho para novos estudos sobre a evolução da espécie e a sua utilidade para o Homem”. A descoberta mostra também, que a biodiversidade ainda é em parte mal conhecida em Portugal. O biólogo vai agora estudar aranhas das Ilhas Selvagens e de Porto Santo, no arquipélago da Madeira.
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sexta-feira, 8 de maio de 2009
Miguel Castelo Branco
Prémio é o mais importante na área da Medicina em Portugal
Miguel Castelo Branco perscrutou o cérebro humano e vence o Grande Prémio Bial
06.05.2009 - 09h30 André Jegundo
O Grande Prémio Bial, que distingue investigações científicas na área da medicina, foi esta manhã atribuído a Miguel Castelo Branco, director do Instituto Biomédico de Investigação da Luz e Imagem (IBILI) e professor auxiliar na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
O júri do prémio Bial, que é presidido por João Lobo Antunes, justifica a escolha com os novos métodos desenvolvidos pelo investigador, que permitem uma identificação mais precoce de doenças visuais e cognitivas como as doenças de Parkinson, Alzheimer ou o glaucoma.
Além do Grande Prémio, foi também atribuído o Prémio Bial de Medicina Clínica, que este ano distingue um trabalho de investigação sobre as doenças reumáticas inflamatórias realizado por uma equipa liderada por João Eurico Fonseca, director da Unidade de Investigação em Reumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.
No caso de Miguel Castelo Branco, o júri valorizou, entre outros aspectos, os novos métodos de identificação de doenças visuais e cognitivas que permitem o desenvolvimento do conceito da "medicina preventiva".
"O que conseguimos foi identificar processos que permitem detectar algumas doenças quando elas estão ainda num estado subclínico. Ou seja, o processo já se desencadeou mas a doença e os seus sintomas só vão aparecer mais tarde e só nesse momento é que normalmente são diagnosticadas", explica Miguel Castelo Branco, acrescentando que a identificação destes biomarcadores, que sinalizam a existência da doença antes dela se manifestar, é fundamental para melhorar as respostas terapêuticas.
A identificação precoce destas doenças, algumas delas degenerativas e associadas à velhice, como a doença de Alzheimer, e de outras doenças do desenvolvimento, foi conseguida através de vários métodos que procuram examinar de forma precisa determinadas funções do cérebro.
A medição de sinais bioeléctricos ou neuro-fisiológicos, por exemplo, foi útil na identificação de doenças degenerativas da retina; métodos de recolha de imagens da estrutura do cérebro e da retina são também importantes na detecção de sinais da doença de Alzheimer ou de glaucoma; por fim, foram também utilizados videojogos e exercícios interactivos que fornecem indicações promissoras para novas estratégias de reabilitação em doenças do desenvolvimento.
Planear a intervenção terapêutica
Miguel Castelo Branco defende que a identificação de biomarcadores moleculares, que podem ser quantificados e que indicam a ocorrência de um determinado processo patológico, é hoje em dia um dos grandes desafios que se coloca à medicina clínica e que pode alterar radicalmente a forma como é planeada a intervenção terapêutica nas mais variadas doenças.
"No caso do glaucoma, por exemplo, se for possível diagnosticar a doença numa fase precoce, apenas com uma pequena percentagem de células do olho lesadas, em vez de 50 ou 60 por cento como acontece numa análise convencional, abre-se uma janela de oportunidade para intervir de forma mais eficaz sobre a doença", justifica.
Para este investigador, que se dedicou às neurociências por causa do fascínio que sente pelo cérebro humano, a visão é "uma excelente porta de entrada" para começar a compreender o cérebro. Mas Miguel Castelo Branco não esconde que há ainda muitas questões por responder.
"Já sabemos hoje em dia delimitar bem as áreas do cérebro dedicadas à visão; conseguimos explicar relativamente bem como o cérebro funde a imagem dos dois olhos; percebemos muito bem como percepcionamos o contraste e o movimento, Mas, ao mesmo tempo, a ambiguidade da percepção continua a ser uma questão que está por responder: por que é que reagimos de forma diferente a estímulos visuais idênticos?", questiona.
O Grande Prémio Bial tem o valor de 150 mil euros e, de acordo com Miguel Castelo Branco, parte dessa verba será investida num projecto de investigação e reabilitação dedicado ao autismo.
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Doença de Alzheimer
Estudo abre a porta para o combate a doenças neurodegenerativas
Descoberto gene responsável pela recuperação de memória em ratinhos com doença parecida ao Alzheimer
07.05.2009 - 18h35 Nicolau Ferreira
Há dois anos uma equipa norte-americana publicava na Nature por conseguir fazer com que ratinhos com sintomas semelhantes à doença de Alzheimer recuperassem a memória, mas só agora é que descobriu que o gene HDAC2 é o culpado.
“Este gene e a sua proteína são alvos promissores para tratar a degeneração da memória”, disse em comunicado Li-Huei Tsai, do Instituto Picower para a Aprendizagem e Memória, que está associado ao MIT nos Estados Unidos. “O HDAC2 regula a expressão de uma quantidade de genes implicados na plasticidade – a capacidade do cérebro para mudar em resposta às experiências – e na formação de memória”, disse a investigadora, responsável pelo novo estudo publicado hoje na mesma revista.
O gene faz parte da família das histona desacetilases, que controlam a transcrição de regiões de ADN porque alteram a conformação das histonas – proteínas onde a molécula de ADN se enrola e que permite formar a cromatina e posteriormente os cromossomas. As enzimas produzidas a partir dos HDCAs fazem com que as histonas fiquem mais compactas e prendam regiões de ADN que deixam de estar disponíveis para serem transcritas. Os genes que se situam nestes locais ficam inoperacionais e as proteínas que codificam não são produzidas. O fenómeno é um processo natural durante o envelhecimento dos organismos.
Na experiência anterior, os investigadores tinham injectado inibidores dos HDCA nos ratinhos transgénicos – que tinham uma perda substancial de neurónios com sintomas parecidos aos do Alzheimer. Apesar de os efeitos terem sido positivos – os ratinhos recuperaram memórias e a capacidade de aprendizagem, e aumentaram a ligação entre os neurónios –, na altura os investigadores não sabiam qual era o gene responsável pela sua recuperação.
“Identificámos agora o HDAC2 como o alvo mais provável dos inibidores de HDAC que facilita a plasticidade sináptica e a formação da memória. Isto também vai ajudar a compreender os mecanismos pelos quais a modelação da cromatina regula a memória”, explica a cientista.
Ao inibir-se o HDAC2, “abre-se um portão para a expressão de vários genes que aumenta a capacidade neurológica”, explicou ao Público o investigador Rui Costa, especialista em neurobiologia, que está a trabalhar no Instituto Gulbenkian de Ciência. Segundo o cientista, nos ratinhos esta alteração teve efeito na estrutura do sistema neuronal, o que permite a recuperação indiscriminada de memórias, além de afectar o processo de aprendizagem. Falta saber se este método “é seguro e pode ser utilizado em humanos”, sublinha Rui Costa.
“No próximo passo, vamos desenvolver inibidores selectivos do HDAC2 e testar a sua função para as doenças humanas associadas à diminuição da memória”, referiu Li-Huei Tsai. O investigador português explica que esta descoberta pode ser importante não só para o Alzheimer mas para uma panóplia de doenças relacionadas com a degeneração neurológica ou até, eventualmente, na recuperação de um AVC. Rui Costa acredita que não teremos respostas antes dos próximos dez anos.
Público
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Trilobites
“São as maiores trilobites do mundo”, disse logo Artur Sá ao PÚBLICO, co-autor com uma equipa espanhola do artigo publicado este mês na revista "Geology".Em Canelas, no Geoparque Arouca, estão descritas 20 espécies de trilobites – um dos fósseis mais representado da era do Paleozóico. As trilobites viveram durante mais de 280 milhões de anos até desaparecerem há 250 milhões de anos quando se deu a grande extinção do final do período Pérmico, antes da era dos dinossauros.
Na pedreira de Arouca, só cinco ou seis espécies é que apresentaram um tamanho fenomenal. Habitualmente, as espécies não ultrapassam os dez centímetros, aqui a maioria ultrapassava os 30 centímetros e o maior fóssil tem 86 centímetros de comprimento.
A culpa é dos pólos. Há 465 milhões de anos a zona da Arouca perto de Aveiro estava submersa e ficava pertíssimo do pólo sul, junto da costa do continente chamado Gondwana. O frio e as águas com uma baixa concentração de oxigénio permitiram às trilobites crescerem mais, num ambiente protegido em que seres maiores com um metabolismo mais lento estariam bem adaptados. Segundo o paleontólogo, este “gigantismo polar” é uma característica que acontece hoje em muitos artrópodes - filo que engloba os insectos e os crustáceos - que vivem em condições parecidas.
Mas esta descoberta também lança luzes sobre o comportamento social destes animais. “Até agora o que se conhecia eram indivíduos solitários, aqui temos uma grande quantidade de trilobites todas juntas e metros e metros sem trilobites”, explicou Artur Sá, que é professor do departamento de Geologia da UTAD.
O investigador aponta duas razões que podem explicar o fenómeno: no mar, as trilobites juntavam-se para as mudas das carapaças, ficando agregadas para se protegerem enquanto as novas estruturas enrijeciam. Parte dos fósseis são das mudas e não de trilobites, o que dá força a esta teoria. Por outro lado, o objectivo do ajuntamento poderia ser a reprodução, como acontece em artrópodes actuais. O maior grupo de trilobites encontrado em Arouca pertencia à espécie Ectillaenus giganteus, e contava com mais de mil indivíduos com 15 a 20 centímetros que preenchiam uma área de 15 metros quadrados.
Muitos fósseis mostram trilobites encolhidas, provavelmente pela falta de oxigénio. Por questões paleoambientais o mar nesta região teria baixas concentrações do gás. Graças ao seu tamanho e ao baixo metabolismo, teoriza-se que as trilobites poderiam descer até profundidades de 150 metros para se alimentar de partículas orgânicos. A falta de oxigénio matou-as mas ajudou à fossilização. “Trata-se aqui de uma preservação excepcional, que só ocorre quando temos sedimentos muito finos e ausência de oxigénio”, frisa o investigador.
Público
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Fraude
Consumidores acusam
Serviços de toques e imagens são uma fraude
Para muitos dos consumidores as empresas que disponibilizam toques e imagens de telemóvel não passam de uma burla, fraude e roubo. As pessaos que se queixam garantem que, apesar de nunca ter aderido aos serviços, vêem o saldo do telemóvel a diminuir para os pagar.Casos destes envolvem adultos e crianças muitas vezes, como aconteceu a um pai que ao verificar a constante redução do saldo do telemóvel da filha foi informado pela operadora de que tinha subscrito um serviço de toques e imagens: um anúncio publicitário de “quatro toques grátis” valeu a multiplicação de mensagens escritas no telemóvel pagas pelo destinatário, segundo informa a Direcção-Geral do Consumidor (DGC).
Foram casos como este que levaram a associação de defesa do consumidor DECO a divulgar em Novembro passado um comunicado intitulado “O Toque do Engano” e onde alertava as empresas a informarem os consumidores que, ao enviarem uma SMS para o número publicitado, estariam a subscrever um contrato de carácter permanente e de valor bastante elevado.
CM
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9ª edição do Festival Nacional de Robótica
A 9ª edição do Festival Nacional de Robótica está a decorrer em Castelo Branco até 10 de Maio, numa organização do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), através da Escola Superior de Tecnologia (EST).
Esta é a primeira vez que a iniciativa se realiza no Interior do País e através de um Instituto Politécnico.
De acordo com os seus responsáveis (os docentes Paulo Gonçalves e Carlos Alves), "um dos pontos altos da iniciativa é a conferência internacional onde serão apresentados os mais recentes trabalhos científicos na área.
Jean Paul Laumond, autoridade mundial na área da robótica humanóide, abordará o tema da relação entre o movimento humano e o movimento de robôs humanóides".
O Festival Nacional de Robótica (FNR), que teve a sua 1ª edição em 2001, tem como objectivo a promoção da Ciência e da Tecnologia junto dos jovens do ensino básico, secundário e superior, bem como do público em geral, através de competições de robôs.
Numa iniciativa da Sociedade Portuguesa de Robótica, o Festival inclui várias ligas de competição.
O evento decorre em três locais da cidade de Castelo Branco, muito próximos entre si, a Escola Superior de Tecnologia, o Pavilhão Municipal e o Pavilhão da Escola Afonso de Paiva.
Os treinos de todas as equipas têm início no dia 8 de Maio, bem como a recepção das equipas juniores e as primeiras eliminatórias das competições seniores.
No sábado, 9 de Maio, terão lugar todas as eliminatórias das várias competições, esperando-se mais de meio milhar de participantes de escolas de todos os níveis de ensino do país.
Em paralelo terão lugar no auditório da EST palestras no âmbito da iniciativa TryEngineering: IEEE Pre-University Education.
No domingo, 10 de Maio, será o dia dedicado às finais e para premiar os vencedores do FNR que irão representar o nosso país no mundial de robótica RoboCup que este ano terá lugar na Alemanha.
Escola Amato Lusitano leva AliceChama-se Alice e nasceu em Castelo Branco, nas oficinas da Escola Secundária de Amato Lusitano (ESAL).
É um robô e vai representar a escola no Festival Nacional de Robótica
A máquina foi construída por alunos da ESAL e também do Agrupamento de Escolas Cidade de Castelo Branco, que vão assim participar no concurso de dança.
O nome de baptismo do projecto deve-se à história de Alice no País das Maravilhas.
Os cinco robôs construídos na escola foram vestidos com os fatos da protagonista e de quatro cartas que fazem guarda à rainha de copas.
A imagem foi desenvolvida com a ajuda dos colegas do curso de arte e design, da mesma maneira que a carpintaria da escola deu uma mão na construção da plataforma para o projecto de busca e salvamento, outra das vertentes a concurso.
A colaboração entre as várias disciplinas é sublinhada pelo professor José Rodrigues, um dos responsáveis.
Os cinco robôs do projecto Alice foram desenvolvidos para executar uma determinada coreografia, ao som da música.
"Nem sequer posso contabilizar as horas de trabalho que temos aqui.
A título de exemplo posso dizer que passei as minhas férias da Páscoa aqui, à volta das máquinas", diz Mário Lopes, um dos professores.
Uma dedicação que também é vivida pelos alunos. Miguel Duarte e Pedro Neto, os dois jovens da Escola Cidade de Castelo Branco, atravessam a cidade e passam as tardes de quarta-feira na Amato.
Juntam-se assim a Tiago Martins, Gabriel Batista, Bruno Rodrigues, Ricardo Pires e Tiago Pinto.
A robótica começou a ganhar asas na escola há cerca de dois anos e o interesse tem sido crescente.
No último ano lectivo havia apenas dois alunos e este ano já são 12.
André Costa está no 12.º ano do curso de Mecatrónica.
Com os colegas Luís Figueira e Bruno Barata, coordenados pelo professor José Rodrigues, forma a equipa que vai representar a escola na competição de busca e salvamento.
A escola já tinha participado anteriormente nesta competição, mas com um robô elaborado por professores.
Desta vez o desafio ficou nas mãos dos alunos, que desenvolveram praticamente tudo, dos chassis às rodas, passando pela placa de circuitos e a programação.
Os professores dão uma ajuda, mas deixam o trabalho nas mãos dos alunos. E isso é bom, diz André Costa.
"Eles obrigam-nos a pensar e a desenvolver por nós próprios".
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quarta-feira, 6 de maio de 2009
Nuova gaffe di Berlusconi: "Posso palpare la signora?"
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segunda-feira, 4 de maio de 2009
Cientistas portugueses
Ciência
Físicos portugueses descobrem cinco novas partículas
Hoje
Uma equipa de físicos portugueses das Universidades de Coimbra e Lisboa descobriu cinco novas partículas subatómicas, chamadas "mesões", que um dos seus autores comparou a notas da partitura de uma nova música.
"Vejo tudo isto como pautas em que tentamos descobrir música a partir de poucas notas", disse hoje à Agência Lusa o físico teórico português de origem holandesa Eef van Beveren, do Centro de Física Teórica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
A existência dessa "música" começou a ser sugerida há meio século, mas só há 30 anos é que estes cientistas souberam que ela consistia em pautas ligeiramente diferentes, em que havia notas dispersas, "uma aqui, outra ali", mas sem sequência, explicou.
"E sem ter sequência era muito difícil adivinhar o aspecto geral dessa música", acrescentou.
O que fez a equipa - que inclui também os portugueses George Rupp, do Instituto Superior Técnico (IST), e Rita Coimbra (aluna de doutoramento), e o chinês Xiang Liu - foi descobrir cinco "notas" que faltavam à partitura.
Numa dessas pautas, a que os cientistas chamam "pauta de encanto e anti-encanto", foram descobertas há 30 anos seis notas que tinham propriedades idênticas, mas estavam em sítios diferentes.
"O que nós fizemos foi descobrir mais cinco e isso significa que temos agora uma sequência de 11 notas numa linha e isto já dá para descobrir qual é a música que está ser contada", afirmou Eef van Beveren. "A partir disto vamos fazer a sugestão de qual a música que está em todas as pautas".
O estudo, já aceite para publicação pela revista EuroPhysics Letters - uma revista europeia de referência no domínio da Física -, foi feito a partir de um modelo matemático único desenvolvido por van Beveren e George Rupp para decifrar os resultados de uma experiência realizada num acelerador de partículas japonês por um consórcio internacional de investigadores conhecido por Grupo Belle.
Foi no processo de análise e interpretação dos dados publicados em Agosto do ano passado por este grupo que a equipa portuguesa encontrou com "enorme surpresa e satisfação", no sítio certo, essas cinco partículas.
A descoberta foi recentemente confirmada na análise de outro conjunto de dados de outra experiência, realizada nos Estados Unidos, referiu van Beveren.
Embora haja mais trabalho experimental a fazer para confirmar a descoberta, o cientista considera-a "um passo de gigante" para aumentar o conhecimento na Física de partículas.
Van Beveren e George Rupp, que se conheceram na Holanda, desenvolvem um longo trabalho de colaboração, tendo escrito o primeiro artigo conjunto em 1980.
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Etiquetas: ciência