Dois jovens investigadores portugueses encontraram os «culpados» pela morte dos neurónios que estão na origem das doenças de Parkinson e Alzheimer. A investigação demorou ano e meio, foi feita em Harvard e tem por base células vivas, em cultura com fluorescência verde. O estudo já foi divulgado numa revista cientifica internacional.
«Há uma proteína que existe nos pirilampos que emite luz verde. Foi possível em laboratório partir a proteína ao meio levando a que a proteína deixasse de emitir luz verde», explica o investigador Filipe Carvalho. «A proteína só voltava a emitir luz verde caso se juntasse de novo», acrescenta.
Desde há muito tempo que se sabe que os doentes de Parkinson têm alterações nas proteínas cerebrais. Essas proteínas ficam com formas estranhas, acabando por tornar a células incapazes, levando-as à morte.
Uma descoberta importante, em especial para doentes com Parkinson ou Alzheimer e que pode abrir a porta a novas oportunidades terapêuticas.
Num futuro mais ou menos próximo poderá ser possível criar uma substância química que assumirá a forma de medicamento, a ser utilizado aquando dos primeiros sintomas da doença, para evitar que evolua.
São boas notícias para os 70 mil portugueses que sofrem de Alzheimer e para os 20 mil portugueses a quem foi diagnosticada doença de Parkinson.
TVI
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Há 11 anos
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