Uma cadela clonada da raça Beagle com dez dias de vida foi apresentada por uma equipa de cientistas da Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul, como o primeiro cão transgénico do mundo .
A equipa liderada por Byeong-Chun Lee deu-lhe o nome de Ruppy (abreviatura de Ruby Puppy, Filhote Rubi) e conseguiu criar cinco cães através da clonagem de fibroblastos (células constituintes do tecido nervoso) produzidos por anémonas do mar que têm um gene fluorescente vermelho.
Segundo a revista científica britânica New Scientist , Byeong-Chun Lee pertenceu ao grupo de investigadores coreanos que clonaram o primeiro cão em 2005. O cão chamava-se Snuppy.
Os cientistas começaram por infectar fibroblastos de cão com um vírus que introduziu o gene fluorescente nos núcleos destas células. Depois transferiram esses núcleos para óvulos de uma cadela com os núcleos removidos.
Finalmente implantaram o embrião clonado numa outra cadela. As experiências dos investigadores coreanos envolveram 344 embriões implantados em 20 cadelas, tendo resultado em sete gravidezes.
O objectivo das experiências é criar modelos de doenças humanas em cães transgénicos, tal como já hoje são usados cães normais para estudar doenças humanas como certos cancros e a cegueira, entre outras.
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Há 11 anos
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