quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Nova ponte em Lisboa

Terceira Travessia : Propostas da Câmara de Lisboa são "viáveis" - RAVE

20 de Novembro de 2008, 16:05

Lisboa, 20 Nov (Lusa) - O administrador da RAVE - Rede Ferroviária de Alta Velocidade, Carlos Fernandes, defendeu hoje que as alterações propostas pela Câmara de Lisboa para a Terceira Travessia do Tejo são "viáveis".
"De acordo com a avaliação que fomos fazendo ao longo dos últimos meses, as sugestões [da Câmara de Lisboa] são viáveis e representam pequenas alterações das soluções que existem", afirmou Carlos Fernandes à margem do fórum "Infra-estruturas e Transportes", organizado pelo Diário Económico.
A Câmara de Lisboa propõe o abaixamento do tabuleiro da futura ponte, que ligará Chelas ao Barreiro, e a substituição de viadutos rodoviários e ferroviários por túneis.
"Um rebaixamento ligeiro da ponte, acima ainda dos valores que o Porto de Lisboa impôs como valores mínimos [42,5 metros] e uma pequena alteração ao nível dos viadutos e da entrada em Lisboa são incorporáveis" na declaração de impacto ambiental "sem nenhum problema", afirmou o responsável da RAVE.
"Todas as contribuições que enriqueçam este projecto durante a consulta pública vão ser introduzidas", garantiu Carlos Fernandes, admitindo que as propostas da Câmara de Lisboa "têm um peso institucional muito forte".
A consulta pública da Terceira Travessia do Tejo termina a 9 de Dezembro e a Comissão de Avaliação de Impacto Ambiental tem de se pronunciar obrigatoriamente até 23 de Fevereiro.
O concurso público para a Terceira Travessia do Tejo, previsto para Janeiro de 2009, só poderá ser lançado após a conclusão do processo de avaliação de impacto ambiental.
"Nós esperamos que possa haver uma declaração anterior [a 23 de Fevereiro] para que possamos lançar o concurso antes dessa data, mas o prazo legal para conclusão do processo de avaliação ambiental é 23 de Fevereiro", concluiu o administrador da RAVE.
A Terceira Travessia do Tejo, que terá duas vias para a alta velocidade, duas vias para a rede convencional e duas vias com três faixas cada uma para o tráfego rodoviário, representa um investimento de 1,7 mil milhões de euros.


CSJ
Lusa/Fim

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