terça-feira, 24 de junho de 2008
domingo, 15 de junho de 2008
Bizarrarias
'Ele é meu bebezinho', diz dona do cão mais feio do mundo
Mistura de Cristado Chinês com Chihuahua, Elwood foi eleito o mais feio do mundo.
Campeão de feiúra ficou famoso nos EUA.
Ele é meu bebezinho", diz Karen Quigley, dona de Elwood, eleito o cão mais feio do mundo. Nascido do cruzamento de um Cristado Chinês com Chihuahua, muita gente diz que ele parece um macaco, tem nariz de porco ou que é um gato sem pêlos. Mas os donos garantem: o animal é dócil e extremamente simpático.
Para tristeza dos muitos fãs da mais nova celebridade do mundo animal, Elwood não deixará herdeiros. Ele foi castrado quando era muito pequeno. O cachorro nasceu branco, esmirrado, com dentes só na metade da boca. Então, a língua escorregou e ficou para sempre do lado esquerdo. E, como ela balança, machuca o olho, que por via das dúvidas fica fechado. Ele cresceu e vieram as manchas pelo corpo. Ficou tão feio que a antiga dona decidiu entregá-lo para a carrocinha.
O marido de Karen soube que ele seria sacrificado e salvou a vida do pequeno. O campeão de feiúra integrou-se perfeitamente à família. Agora, entrou na moda. Saiu na capa de jornais americanos e fará uma pequena turnê pelos EUA. A dona ainda escreverá um livro sobre ele. Nele, contará todo o drama do bicho e também parte de sua vida. Antes de Elwood, ou E.T. ou Yoda, como foi apelidado, ela cuidou por 18 anos de um cachorro cego.
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Origem da vida
Estes cientistas europeus e norte-americanos garantem ter provado que as bases azotadas (ou bases nucleicas) dos meteoritos, presentes no ADN das células vivas, vieram certamente do espaço incrustadas em meteoritos que caíram na Terra.
"A análise mostra que as bases azotadas contêm uma forma de carbono pesado que não só pode formar-se no espaço. As matérias formadas na Terra apresentam uma variedade de carbono mais ligeiro", é referido num comunicado do Imperial College de Londres, instituição científica a que pertencem dois dos investigadores que participaram no estudo.
A contribuição dos meteoritos no surgimento da vida na Terra, de há muito considerada uma possibilidade, torna-se agora muito mais provável.
Medindo os teores de isótopos de carbono em duas moléculas encontradas no meteorito de Murchison, caído na Austrália em 1969, os cientistas que publicarão domingo os seus resultados na revista britânica Earth and Planetary Science Letters constataram que se trata de um tipo de carbono diferente do das rochas terrestres.
Esta descoberta conforta a teoria segundo a qual "as matérias-primas necessárias à vida que foram trazidas para a Terra primitiva (há 4,5 a 3,8 mil milhões de anos) são de origem exógena", declarou à agência France Presse Zita Martins, co-autora do artigo.
A investigadora acrescenta que "as condições atmosféricas na Terra primitiva não eram ideais para a síntese das bases azotadas" e daí a emergência de vida, que portanto terá começado a surgir nessa época.
Na época em que o sistema solar estava ainda em curso de formação, há cerca de quatro mil milhões de anos, os planetas eram sujeitos a um bombardeamento incessante de meteoritos.
"É por isso que nós pensamos que as primeiras formas de vida adquiriram bases azotadas encontradas em fragmentos de meteoritos para as utilizar na codificação genética", permitindo assim a transmissão das suas características às gerações futuras, explica a investigadora Zita Martins.
Para o seu colega Marco Sephton, igualmente do Imperial College, a confirmação da origem extraterrestre destas moléculas nos meteoritos poderá ter implicar também vida noutros lugares para além da Terra.
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Contacto
Perito destaca avanços tecnológicos
Contactos com extra-terrestres dentro de cem anos
Frank Drake, presidente do Instituto para a Investigação da Inteligência Extra-Terrestre dos Estados Unidos, está convencido da presença de outras formas de vida, pelo menos na forma microbiológica.
10:10 Sexta-feira, 13 de Jun de 2008
Um perito norte-americano defende que o Homem contactará a vida extra-terrestre num prazo de cem anos face aos avanços tecnológicos.
Frank Drake, presidente do Instituto para a Investigação da Inteligência Extra-Terrestre dos Estados Unidos e pioneiro na pesquisa de civilizações fora do planeta Terra, sustentou que a velha aspiração está cada vez mais próxima devido aos avanços da tecnologia.
Actualmente, existem radiotelescópios cem mil milhões de vezes mais potentes do que os dos anos 60 e capazes de receber sinais de rádio e luzes emitidos desde pontos muito longínquos do Universo.
Frank Drake está convencido da presença de outras formas de vida, pelo menos na forma microbiológica, num dos 280 sistemas planetários que contabilizou até agora e que existem na Via Láctea cerca de dez mil civilizações.
A actuação do Instituto para a Investigação da Inteligência Extra-Terrestre dirige-se para a busca de aparelhos suficientemente sofisticados que permitam captar sinais codificados como um sinal de televisão, o que, para o especialista, seria uma espécie de "remédio santo".
Lusa
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sábado, 7 de junho de 2008
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Contra a batota
Publicado: 2008-06-06 18:56:52 Actualizado: 2008-06-06 18:58:16
Por: Carlos Barros
Platini - Mensagem UEFA
A "batalha" dos dragões pela readmissão na Liga dos Campeões teve mais um opositor, com o presidente da UEFA, o francês Michel Platini, a defender que a decisão do organismo europeu relativa ao FC Porto, CSKA Sofia e Steaua de Bucareste é «uma mensagem contra a batota».
Michele Platini, antigo internacional francês, frisou mesmo que a lei, a aplicar, deve ser igual para todos: "É uma mensagem muito forte contra a batota. Se tivermos casos em que os clubes visados são reconhecidos como batoteiros pelas suas federações, é igual serem ricos ou pobres, do norte ou do sul da Europa.".
Tendo sido confrontado, por diversas vezes, com o caso Calciocaos, que envolveu alguns dos mais importantes clubes europeus, como o AC Milan, mas frisou que a decisão relativa à admissão do clube milanês não passou por si, uma vez que so lidera a UEFA há pouco mais de um ano.
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quarta-feira, 4 de junho de 2008
Marcos romanos
A Câmara de Terras de Bouro vai retirar, durante o Verão, mais dois marcos miliários romanos agora encontrados no concelho e que vêm juntar-se a um terceiro descoberto recentemente, disse esta quarta-feira à Lusa, fonte autárquica.
O marco recentemente retirado, e que se encontra guardado na sede do concelho, vai ser hoje estudado pelo arqueólogo António Rodrigues Colmenero, especialista em epigrafia romana, que fará a leitura da inscrição nele contida.
O presidente da autarquia, António Afonso, adiantou que a retirada dos dois marcos miliários, um deles enterrado e o outro a servir de suporte a um muro rural, será feita sob supervisão do arqueólogo, Francisco Sande Lemos e em colaboração com o IGESPAR - Instituto de Gestão do
Património Arqueológico.
De acordo com Francisco Sande Lemos o marco, que foi encontrado em Terras de Bouro junto à Geira - a antiga via romana que ligava Braga a Astorga, Espanha - é do século IV D.C., «uma época em que Braga (então chamada Bracara Augusta) estava no seu apogeu político, económico e social», referiu.
A Geira é uma das maiores concentrações do mundo deste tipo de vestígio arqueológico
«Há já 200 marcos miliários, com ou sem inscrição, encontrados na Geira, e ainda haverá novas descobertas», sublinhou Sande Lemos, acrescentando que se trata de uma das maiores concentrações do mundo deste tipo de vestígio arqueológico.
A Geira, património nacional, está a preparar uma candidatura luso-galaica a património mundial
Foi já classificada como património nacional, estando em preparação uma candidatura luso-galaica a património mundial, que inclui a inventariação do seu traçado, a limpeza, a recolha arqueológica e a sinalização.
A iniciativa tem como outros parceiros os municípios de Amares e Lugo (Galiza), e os parques, Nacional da Peneda-Gerês e do Xurês Baixo Límia.
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Via Láctea
A Via Láctea, a galáxia onde se encontra o nosso planeta, tem dois braços de estrelas e não quatro como acreditavam os astrónomos, segundo revelaram as imagens tiradas pelo telescópio espacial Spitzer da NASA, noticia o site ADN.
A teoria dos quatro braços estrelares tinha sido impossível de provar até agora, devido ao facto de a Terra se encontrar na sua parte exterior.
Agora o telescópio Spitzer proporcionou uma nova base para reconsiderar toda a estrutura da Via Láctea, afirmou Robert Benjamin, astrónomo da Universidade de Wisconsin, durante uma conferência de imprensa no Missouri, EUA.
«Agora vamos poder corrigir com o nosso quadro galáctico de mesma forma que os primeiros exploradores que navegaram o mundo corrigiram os seus mapas», declarou um comunicado da Sociedade Astronómica dos Estados Unidos.
As fotos do Spitzer deram aos astrónomos a possibilidade de estudarem um quadro muito mais amplo. Para aprofundar estas observações irá ser desenvolvido um software que permitirá contar as estrelas mediante a densidade estrelar.
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Olha o robô
Robô português detecta minas anti-pessoais
Investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) desenvolveram um robô de detecção de minas anti-pessoais, que foi testado num campo militar belga, conseguindo detectar todas as minas existentes, informa a agência Lusa.
«No terreno [um campo militar dos arredores de Bruxelas, certificado para testar este tipo de robôs] estavam enterradas diferentes tipos de minas e outros objectos. Embora não tenha detectado todos os objectos, detectou todas as minas, que é o importante», disse Lino Marques, um dos coordenadores do projecto.
A investigação, iniciada em 1999, passou pelo desenvolvimento de um sensor baseado na utilização de micro-ondas e radiação infra-vermelha para detectar minas anti-pessoais de plástico - as mais difíceis de localizar - em solos de conflito. O robô incorpora aquela tecnologia numa estrutura apoiada em «oito patas» metálicas, responsáveis pela locomoção no terreno.
«Tem oito patas, cada quatro associadas a um eixo. Se tiver quatro no chão consegue mover-se através de uma força motriz pneumática, associada a comandos eléctricos», explicou Lino Marques.
Incorpora um «delicado» hardware e «complexos algoritmos de software», responsáveis pelo processamento da informação sensorial e pela decisão de como o robô se deve movimentar no ambiente que o rodeia. «É composto por múltiplos detectores de minas e de outros engenhos explosivos, para garantir uma informação robusta e reduzir muito os alarmes falsos», disse Lino Marques.
Autonomia total
O equipamento é autónomo, isto é, funciona sem intervenção do utilizador, que, previamente, define a área de terreno a «varrer» pelo robô, acrescentou o investigador do Instituto de Sistemas e Robótica (ISR/FCTUC).
Apesar do sucesso do projecto financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e dado a conhecer a responsáveis do Governo angolano - um dos países mais assolados pelas minas anti-pessoais - há umas semanas atrás, durante uma visita destes ao laboratório do ISR, Lino Marques frisa que a investigação está concluída.
«Acharam-no muito interessante. Mas não estamos a fazer alocação de recursos ao robô. Na prática, internamente, a investigação está terminada, a não ser que haja interessados», revelou.
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A voz
30 de maio, 2008 - 10h46 GMT (07h46 Brasília)
Cientistas britânicos identificam 'fórmula da voz perfeita'
Pesquisadores britânicos afirmam ter encontrado uma fórmula matemática para encontrar a voz humana perfeita.
O estudo, encomendado pela Post Office Telecoms, pediu a um painel de ouvintes que classificassem 50 vozes de celebridades britânicas, e depois analisaram o resultado.
A pesquisa foi conduzida pelo lingüista Andrew Linn, da Universidade de Sheffield, e pela engenheira de som Shannon Harris. A fórmula é baseada em uma combinação de tom, velocidade, freqüência, palavras por minuto e entonação.
Eles concluíram que a voz ideal - para se comunicar em língua inglesa na Grã-Bretanha - deve falar não mais do que 164 palavras por minuto e pausar por 0,48 segundos entre as frases. As frases, em si, devem terminar com uma queda, e não com um aumento na entonação.
Os cientistas concluíram que a melhor voz feminina é uma mistura da voz da atriz Judi Dench (que interpreta a agente M no último filme de 007), da colunista e apresentadora Mariella Frostrup e da atriz Honor Blackman, que atuou em O Diário de Bridget Jones.
Entre os homens, os atores Jeremy Irons, de Gêmeos, Mórbida Semelhança, e Alan Rickman, o professor Snape na série de filmes Harry Potter, foram os que mais se aproximaram da “voz perfeita”.
Ideal
Características vocais associadas a características positivas, como confiança, foram as mais bem classificadas pelos ouvintes.
Segundo Linn, “como humanos, nós instintivamente sabemos que vozes causam arrepios na espinha e nos fazem tremer de desgosto”.
“As respostas emocionais dos membros do painel às vozes foram surpreendentes e, de algum modo, explicam como dubladores ou apresentadores de rádio são selecionados, ou por que as vozes de determinadas celebridades têm mais apelo.”
Segundo ele, os homens consideraram a voz da apresentadora Mariella Frostrup “fascinante”, porque é profunda, pausada e confiante.
O ator Jeremy Irons quase se encaixa no perfil da voz perfeita, falando 200 palavras por minuto e pausando por 1,2 segundos entre as frases.
O professor Linn disse que isso explica porque os “tons profundamente graves” do ator inspiram confiança nos ouvintes.
Segundo o lingüista, a fórmula dá uma boa idéia de como as vozes funcionam, e o que as tornam repelentes ou atraentes.
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A voz
26 de setembro, 2007 - 09h10 GMT (06h10 Brasília)
Homens de voz grossa têm mais filhos, indica estudo
Homens de voz grossa têm tendência a ter mais filhos do que os de voz fina, sugere um estudo que acompanhou uma sociedade tribal na Tanzânia, publicado na revista especializada Biology Letters.
A antropóloga Coren Apicella, da Universidade de Harvard, analisou as vozes dos homens da tribo de caçadores Hadza, que puderam ser objeto de estudo porque não têm controle de natalidade e vivem, basicamente, como nossos ancestrais.
Segundo o estudo, compartilhado com David Feinberg, da Universidade McMaster e Frank Marlowe, da Florida State University, os homens de voz mais grossa têm, em média, dois filhos a mais do que os de voz mais fina.
A conclusão confirma a observação de que as mulheres, em geral, preferem os barítonos, explicam os autores do artigo.
"Há várias razões que podem explicar por que a voz grossa e uma reprodução bem sucedida estão relacionados", diz Apicella.
Vozes mais grossas sugerem níveis mais altos de testosterona - o hormônio masculino - o que poderia levar as mulheres a ver esses homens como melhores caçadores e, conseqüentemente, melhores provedores, disse Apicella à BBC.
"Ou pode ser que os homens de voz mais grossa simplesmente comecem a se reproduzir mais cedo. Nós ainda não sabemos o que está por trás disso", completou.
Gravação
O grupo de cientistas liderados por Apicella escolheu os Hadza por que "eles abrem uma janela para o nosso passado" e seu comportamento poderia ilustrar facetas chave da evolução.
As mulheres Hadza catam frutas e tubérculos e os homens caçam e coletam mel. Os casamentos não são arranjados, então, os homens e mulheres podem escolher seus parceiros livremente.
Os Hadza são monogâmicos, mas "casos" extra-conjugais são comuns, e a taxa de divórcio é alta.
Para o estudo, os cientistas gravaram as vozes de 49 homens e 52 mulheres entre as idades de 18 e 55 anos.
"O método foi muito simples", explica Apicella, "fui a nove vilarejos diferentes e gravei as vozes deles, com um microfone, falando 'Hujambo', que quer dizer 'olá'."
"Depois analisei as vozes e sua tonalidade, e comparei com a história reprodutiva da pessoa - quantos filhos eles têm e quantos ainda estão vivos."
Os resultados indicam uma relação entre a tonalidade e a quantidade de filhos dos homens, segundo ela, afirmando que os de voz mais grossa têm mais crianças.
"Nós também concluímos que, para as mulheres, a tonalidade da voz não está ligada à reprodução."
Olimpíadas Hadza
Por causa das semelhanças entre o estilo de vida Hadza e o de nossos ancestrais, o sucesso reprodutivo da tribo poderia ser um indicador de como os seres humanos evoluíram.
Se as mulheres são mais atraídas por vozes mais grossas, isso poderia levar a uma seleção - em outras palavras, os homens de voz mais grossa se tornariam dominantes depois de algum tempo.
"É possível que o dimorfismo vocal (a diferença de tonalidade entre as vozes masculina e feminina) tenha evoluído durante milhares de anos, parcialmente por causa da seleção de parceiros", disse a antropóloga. "Talvez, em algum momento, as vozes masculina e feminina fossem mais parecidas do que são hoje."
O grupo planeja ampliar o estudo e agora analisa dados colhidos entre os Hadza para determinar se a voz grossa dos homens da tribo é um indicador de desempenho geral.
"Eu organizei as 'Olimpíadas Hadza'", disse ela. "Os homens da tribo participaram de várias atividades, como competições de arco e flecha, corridas, caça, etc."
"Agora vou analisar esses dados para ver se há relação entre a tonalidade da voz e o sucesso no desempenho geral e no reprodutivo", conclui.
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A voz
20 de setembro, 2004 - 16h48 GMT (13h48 Brasília)
Voz atraente indica vida sexual aventureira, diz estudo
Pessoas com vozes atraentes teriam uma tendência maior a ser sexualmente aventureiras, segundo um estudo americano.
Os pesquisadores pediram para 149 homens e mulheres classificarem o nível de atracção de algumas vozes gravadas.
As vozes consideradas mais atraentes pertenciam a pessoas que iniciaram suas vidas sexuais mais cedo, tiveram mais parceiros e tinham uma tendência maior para a infidelidade.
Eles também descobriram uma relação entre o poder de atracção da voz e outras características físicas.
No estudo, homens com ombros largos e cintura fina, características relacionadas à testosterona (o hormônio masculino), tenderiam também a ter vozes mais atraentes.
Nas mulheres, o poder de atração das vozes, medido pelo estudo em notas de um a dez, foi relacionado com cinturas finas e quadris largos.
"Resumindo, classificar a atractividade de vozes tem a ver com sexo, tanto para homens quanto mulheres", diz Gordon Gallup, do departamento de psicologia da Universidade de Nova York.
"Ao atendermos o telefone, mesmo não conhecendo a pessoa do outro lado da linha, assim que ela começa a falar, você sabe se é um homem ou uma mulher, uma criança ou um adulto."
"A voz traz informações sobre o estado biológico de quem fala. Nossa pesquisa mostra que a voz pode também trazer informações sobre comportamento sexual e a configuração do corpo."
Uma teoria para explicar isso, segundo os autores, seria que, antes do surgimento das luzes artificiais, as pessoas se baseavam mais nas vozes para julgar o apelo sexual do próximo, quando no escuro.
Os autores dizem que existe evidência de que a qualidade da voz de uma pessoa também pode indicar a simetria do corpo.
Eles compararam o tamanho dos dedinhos (o dedo mínimo) das duas mãos dos pesquisados e notaram que as pessoas com vozes mais bonitas tendem a ter esses dedos do mesmo tamanho nas duas mãos.
Quanto menos bela é a voz, maior a diferença entre os dedos.
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domingo, 1 de junho de 2008
Stonehenge
Stonehenge foi cemitério de reis
FILOMENA NAVES
Durante 600 anos pelo menos, ao longo do terceiro milénio a.C, Stonehenge, o monumento megalítico mais misterioso de Inglaterra foi utilizado como cemitério. Mas isso não é tudo. Os restos mortais ali enterrados pertencem provavelmente a uma única família de chefes, ou reis, que governaram ao longo de toda essa época. Esta é principal conclusão das escavações feitas no local, em Agosto e Setembro do ano passado, por arqueólogos liderados por Mike Parker Pearson, da universidade de Sheffield, na Grã-Bretanha, e apoiada pela National Geographic Society. A descoberta só foi possível graças à datação por radiocarbono, realizada pela primeira vez em restos mortais encontrados junto ao monumento."É claro para nós agora que Stonehenge teve carácter funerário em todas as suas etapas", explicou ontem Parker Pearson em Washington, na conferência em que foram divulgados os resultados das escavações realizadas no Verão. O arqueólogo inglês sublinhou ainda que "Stonehenge foi utilizado como cemitério desde a sua construção até ao seu abandono final, por volta de meados do terceiro milénio a.C.". Supunha-se até agora que essa prática teria ocorrido apenas entre 2700 e 2600 a.C. Os restos das cremações, que datam da época em que Stonehenge foi construído, em 2500 a.C., são no entanto parte apenas do que foi encontrado e pertencem a um período tardio, "demonstrando que o local foi reservado ao enterro dos mortos durante muito mais tempo do que pensávamos", como notou Parker Pearson.Os restos mortais mais antigos, e datados por radiocarbono pela equipa, datam de 3030 e 2880 a.C.. Os mais recentes, que correspondem a uma mulher de 25 anos, que foi cremada e enterrada entre 2570 e 2340 a.C, por volta da época em que se calcula que tenham sido erigidas as pedras gigantes na planície de Salisbury.Os restos mortais analisados, constituídos por ossos carbonizados e dentes, foram encontrados na chamada vala de Audrey, um fosso circular que rodeia o monumento com o mesmo formato. O seu estudo permitiu levantar a hipótese de que eles pertencem a uma única família, "provavelmente a uma linhagem real da época na região", como explicou ontem o arqueólogo Parker Pearson.Um dos indícios que sustenta esta tese avançada por Andrew Chamberlain, arqueólogo na universidade de Sheffield também, e co-autor do trabalho em Stonehenge, é que o número de sepulturas vai aumentando à medida que os séculos avançam. De acordo com a equipa, isso significaria o aumento natural da descendência, de geração em geração. Outra característica que apoia a tese da linhagem real das pessoas que ali foram sepultadas tem a ver com o próprio carácter monumental da jazida. "É muito difícil pensar que pessoas comuns fossem enterradas em Stonehenge. Os chefes de uma tribo do Neolítico terão assim sido responsáveis por erigir o monumento e foram enterrados ali", explicou o líder da equipa.E se estes enigmas parecem agora resolvidos, outros permanecem. Porque razão foi Stonehenge erigido naquela região, onde há outros monumentos megalíticos, embora de menor dimensão? Esse mistério permanece insolúvel, por enquanto. Novas pesquisas poderão no futuro lançar uma luz sobre ele. O trabalho de Pearson e as suas descobertas irão para o ar no National Geographic Chanel, no domingo, pelas 20.00, no documentário "Stonehenge decifrado".
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Beijoqueiro
Em tempos noticiavam os "ataques" de beijoqueiros a figuras públicas. Santan é muito mais modesto: beija gente anónima.
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