Eles são craques da FísicaA história de...Pedro e Marvin, estudantes OntemLUÍS ALMEIDA Jovens caminhenses, com 17 e 16 anos, são grandes entusiastas do estudo da Física, e um deles vai inclusive, em Julho, participar numa competição internacional que se vai realizar no México. Pedro Borlido, de 17 anos, e Marvin Silva, de 16, são dois dos quatro alunos da disciplina de Física, dos últimos anos do Ensino Secundário da Ancorensis Cooperativa de Ensino, de Vila Praia de Âncora, em Caminha, coleccionadores de vários prémios e perspectivam uma vida dedicada à investigação no estrangeiro. Com notas a rondar os 20 valores, têm-se envolvido em vários concursos, como suceceu com as Olimpíadas da Física, em que Pedro se classificou em primeiro lugar a nível nacional entre 17 concorrentes, e Marvin obteve uma medalha de ouro da região norte, numa disciplina considerada uma dor de cabeça para a generalidade dos estudantes. Os quatro jovens participaram nas Olimpíadas de Astronomia, organizadas pela Associação Oríon, de Braga, com excelentes resultados, tendo agora Pedro Borlido a oportunidade de estar nas Olimpíadas de Física, no México, no próximo mês de Julho. Entre abraçar uma carreira ligada à Física ou à Astronomia, as dúvidas ainda persistem na cabeça de Pedro, que prefere deixar a opção para quando acabar o curso. Contudo, desde Janeiro que os estudantes participam no projecto Quark, do Departamento de Física da Universidade de Coimbra, onde, todos os meses, durante um fim-de-semana intensivo, preparam o acesso ao ensino superior. "Gostaria de visitar o Centro Europeu para a Pesquisa Nuclear", avança Marvin Silva, enquanto o colega se mantém indeciso entre abraçar a Física ou a Astronomia. Ambos tratam a Física por "tu" e já têm ideias sobre a matéria, como deu a entender Pedro Borlido, ao defini-la como "uma tradução do universo, mas nunca uma obra original". Ambos vêem o nuclear como "uma energia em permanente estudo" e gostariam de, um dia, "criar uma central de fusão experimental que obtenha dados sobre como evitar uma reacção em cadeia em caso de acidente", conforme referiu o ancorense Marvin, completado pelo seu colega venadense ao precisar, ainda, que os seus resíduos "não serão radioactivos - não nocivos, portanto". Mas, só lá para 2040. Helena Azevedo ensina Física há 14 anos e reconhece que esta área os faz crescer "a nível científico e pessoal", só lamentando "não ter tempo para acompanhar a evolução galopante que ela evidencia". |
IMG_6849-1
Há 11 anos
Sem comentários:
Enviar um comentário