sexta-feira, 31 de julho de 2009
terça-feira, 21 de julho de 2009
domingo, 19 de julho de 2009
Pilares da criação
16.07.2009 - 17h38 PÚBLICO
A imagem divulgada pelo ESO cobre uma área do céu tão extensa como a Lua Cheia – e é 200 vezes mais extensa do que a coberta pela câmara do Hubble em 1995. Agora é possível ver com considerável detalhe toda a área em torno dos pilares da nebulosa.
Este berço de estrelas fica a 7000 anos-luz de distância da Terra, na constelação da Serpente. É uma região de gás e poeiras onde novas estrelas estão a nascer – um aglomerado de estrelas muito quentes e maciças, designado NGC 6611, formou-se ali há muito pouco tempo. Dentro das estruturas designadas como pilares, o gás é tão denso que colapsa sob o seu próprio peso, iniciando o processo de fusão nuclear que alimenta a formação de estrelas.
Nesta imagem, os Pilares da Criação surgem no centro-esquerda, na parte de baixo, e o aglomerado NGC 6611 vê-se logo acima, do lado direito. Do cimo daquela zona iluminada descem dedos de escuridão pintalgados de estrelas, que lembram estalactites numa gruta. Dentro de alguns milhões de anos os pilares terão desaparecido, pois estão a ser ao mesmo tempo esculpidos, iluminados e destruídos pela intensa luz ultravioleta proveniente do aglomerado de estrelas em formação, diz um comunicado do ESO.
Notícia corrigida hoje (17.07.2009) às 21h37
Público
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sexta-feira, 17 de julho de 2009
Rui Nóbrega
Escultor de Coimbra muda banca de trabalho para a rua
por Lusa
A necessidade aguçou o engenho e um escultor de Coimbra, Rui Nóbrega, decidiu mudar a sua banca de trabalho para a rua, na baixa da cidade, para angariar fundos que lhe permitam deslocar-se a uma exposição internacional.
"Estou aqui a ver se arranjo fundos de maneio para ir à Corunha, participar na Exposição Internacional de Artes, que decorre de 20 de Setembro a 20 de Outubro", explicou o artista plástico à agência Lusa, enquanto trabalha a peça "Asa Quebrada", a partir de um tronco de nogueira, com que pretende representar a região naquele evento.
Para juntar os cerca de 400 euros necessários para a viagem, Rui Nogueira decidiu instalar na Rua Visconde da Luz a sua banca de trabalho e é aí que, munido das ferramentas habituais necessárias à sua arte, tem trabalhado na escultura.
"É um trabalho em madeira de nogueira com uma base em pedra de calcário", disse o escultor.
A peça, que iniciou há cerca de três meses, tem esculpidos vários elementos e pormenores alusivos à Natureza, como, entre outros, um pássaro com a "asa quebrada" e folhas de vários formatos.
"O que interessa para eles [Exposição Internacional de Artes] é o grau de dificuldade da peça", explicou Rui Nóbrega.
Divertido e bem disposto, o escultor, de 62 anos, é natural do Funchal mas vive em Coimbra desde a infância.
Relatou à agência Lusa que, esporadicamente, trabalha na rua para se inspirar, embora o objectivo do seu actual labor ao ar livre seja diferente desse.
"Estou a fazer mais ou menos oito a 10 euros por dia. Vim para aqui para ver se os comerciantes me ajudavam", confessou.
Transeuntes, entre os quais se contam muitos turistas, têm manifestado curiosidade pelos seu trabalho, que está a desenvolver junto da chapelaria e camisaria Bragas, um estabelecimento com mais de oito décadas da baixa de Coimbra, e onde tem guardado as ferramentas quando abandona o posto de trabalho ao final do dia.
"Trabalho por gosto. Tem sido um tempo alegre, também não sou triste. Converso com as pessoas", referiu o artista ao descrever esta primeira semana de trabalho na rua.
O escultor projecta manter-se durante mais um mês na Rua Visconde da Luz, onde permanece entre as 08:00 e as 19:00, para angariar os fundos necessários para custear a viagem.
"Visto que a situação não é muito propícia para gastos, peço ajuda aos comerciantes da baixa", apelou Rui Nóbrega.
Participante habitual do evento Góis Arte, Rui Nóbrega tem também mostrado os seus trabalhos em várias exposições nacionais e internacionais.
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Nanotecnologia
Laboratório de nanotecnologia “é marco histórico”
Primeiros-ministros de Portugal e Espanha, José Sócrates e José Luís Zapatero, estiveram na inauguração do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia, em Braga.
José Sócrates considerou que o instituto "simboliza uma nova ambição nas relações entre Portugal e Espanha".
"É um marco histórico nas relações entre os dois países", sublinhou, considerando que ele dá "um novo impulso" à cooperação ibérica.
O primeiro-ministro português acrescentou que, apesar de ibérico, o novo instituto pretende "atrair e recrutar os maiores investigadores do mundo nesta áreas".
E sublinhou a capacidade de aplicação transversal da nanotecnologia a todas as áreas da vida humana para salientar a sua importância para o futuro da investigação mundial.
José Sócrates recordou os tempos dos Descobrimentos para considerar que "Portugal e Espanha foram sempre grandes quando se abriram ao mundo".
José Luís Zapatero recordou igualmente "a época dos navegantes" para deixar claro que os dois países "mostram agora vontade de conseguir, no Atlas do futuro, novos descobrimentos".
"Este centro surge de um forte compromisso de progresso e cooperação entre povos. Foi ideia, projecto e agora realidade de investigadores, ministros, funcionários, empresas e especialmente do primeiro-ministro José Sócrates, que demonstrou todo o empenho na concretização deste projecto histórico", disse.
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