domingo, 25 de maio de 2008

quinta-feira, 22 de maio de 2008

LENA D'ÁGUA mariazinha

segunda-feira, 19 de maio de 2008

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Fernando Pessoa

Pessoa é dos mais influentes

Participantes de uma votação realizada entre universitários europeus elegeram o poeta português Fernando Pessoa como uma das 50 personalidades mais influentes da cultura europeia. Cerca de 137 622 votantes elegeram ainda vultos como Da Vinci, Shakespeare, Mozart, Einstein, Sócrates, Goethe, Galileu Galilei, Erasmo de Roterdão e Feodor Dostoiévski.

Mosaico romano



"Vila" romana de Milreu - pormenor de mosaico
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Plano tecnológico

Plano tecnológico formará dez mil portugueses

Governo e Cisco Systems assinam acordo

O Governo e a Cisco Systems vão assinar um memorando, no âmbito do plano tecnológico, com o objectivo de formar mais de dez mil portugueses nas áreas da tecnologia, Internet e gestão de redes.
O memorando conta com um conjunto de acções que envolvem a presidência do Conselho de Ministros e nove ministérios, sendo que a sua assinatura, irá contar com a presença do primeiro-ministro, José Sócrates, e do presidente da Cisco, Chris Dedicoat.
Este novo programa conta com um investimento da empresa norte-americana, com o compromisso de pôr em funcionamento 400 academias, mais 250 do que as que existem actualmente, e que vão formar mais de dez mil profissionais nas áreas da tecnologia, Internet e gestão de redes, explica a agência Lusa.
A Cisco vai ainda comparticipar em 75% os custos do equipamento informático necessário para o desenvolvimento destas novas academias, dispondo ainda gratuitamente os conteúdos formativos e a formação dos formadores.
Por outro lado, o Governo português vai criar as devidas condições para o desenvolvimento das academias nas escolas secundárias, universidades, institutos politécnicos, nos centros de formação profissional, em prisões e ainda nas organizações não governamentais.
Este memorando será assinado desta sexta-feira, no decorrer das inauguração do Centro «Hércules» da nova sede da Cisco Portugal, no Lagoas Park.

Combate à fraude

Combate à fraude em telecomunicações

FCTUC desenvolveu sistema informático inovador

O sistema inovador de Análise Inteligente de Fraudes, denominado ECA3RL, foi desenvolvido por seis investigadores do departamento de Engenharia Informática, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).O protótipo que vai ser testado em ambiente real é uma ferramenta dotada de um conjunto de funcionalidades que permite melhorar o desempenho dos analistas de fraude e, ao mesmo tempo, melhorar o mecanismo de alertas de fraude.O sistema, que recorreu a diversas técnicas da área da inteligência artificial, foi liderado por Paulo Gomes e desenvolveu-se pela parceria entre a FCTUC,a PT e a Telbit, integrando processos de análise de informação registada nos casos de suspeitos.O projecto está ainda dotado da capacidade de aprender novos processos de detecção de fraude, bem como de se adaptar à evolução das fraudes efectuadas, pelo que dará ao analista indicações sobre a existência de uma possível fraude, o que lhe vai permitir tomar uma decisão de forma mais rápida.Paulo Gomes salienta que «uma das perdas de receita mais significativas na área das telecomunicações é causada por fraude. Várias organizações estimam que a fraude afecte entre 3% e 6% da receita bruta de um operador de telecomunicações».

Ciência

12 Maio 2008 - 16h40

Novas medidas apresentadas

Governo reforça aposta na Ciência

O primeiro-ministro, José Sócrates, apresentou esta segunda-feira na Universidade de Aveiro um conjunto de novas medidas para a Ciência, sustentando que esta é uma “aposta política fundamental”.
Entre as medidas anunciadas estão a criação de cátedras convidadas nas universidades, o lançamento de bolsas para estudantes que se associem a centros de investigação durante a licenciatura e a contratação de mais 500 doutorados. Para a concretização das propostas, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, anunciou uma verba de 400 milhões de euros.No seu discurso, Sócrates frisou que “pela primeira vez este ano cerca de um por cento da riqueza nacional é afecto ao investimento na Ciência”. As verbas afectas a esta área são ainda mais importantes num quadro em que o Governo tem que fazer escolhas. E apesar de o reequilibro das contas obrigar “a que fossem afectadas muitas políticas públicas”, o Chefe de Governo sublinhou que “o investimento na Ciência não só foi sacrificado como cresceu”.“Hoje em dia, na economia global assente no conhecimento, nenhum país terá sucesso se não apostar no seu potencial científico”, afirmou. Neste sentido, Sócrates realçou que em 2007 foi atingida a meta de formar 1500 novos doutores. Para o primeiro-ministro, a política que está a ser desenvolvida “melhora as universidades, liga o conhecimento ao mundo empresarial e tem vantagens para a sociedade, que só pode andar para a frente e ter melhores salários e mais conhecimento”.

Insólito







sexta-feira, 2 de maio de 2008

Realidade

Nem as cores existem na natureza nem nossa mente reflete fielmente os que nos rodeia. A realidade é proporcional ao número de seres humanos, posto que o que cada um percebe é filtrado e deformado pelos sentidos objetivos e a mente subjetiva.
O mundo visual que nos rodeia é uma ilusão? É verdade que as cores não existem na natureza? Nosso cérebro reflete fielmente a realidade exterior? As respostas a essas perguntas demonstram que a realidade é um conceito bastante subjetivo, já que muitas das coisas que observamos não existem ou, pelo menos, não são como as enxergamos.
O coquetel de estímulos provenientes do interior e do exterior de nosso corpo e que captamos por meio dos cinco sentidos varia sutilmente de uma pessoa para outra, já que a estrutura, as diferenças e as alterações dos órgãos sensoriais de cada um fazem com que, por exemplo, vejamos e escutemos de forma diferente, tanto que não exitem duas percepções iguais do real.
Se essa percepção objetiva, por sua vez, é alterada pela interpretação subjetiva do que somos, acontece e nos rodeia, com base em nossa bagagem de aprendizados e experiências, podemos concluir que a realidade é algo tão pessoal e único como as impressões digitais.
Segundo o neurocientista Francisco J. Rubia, autor do livro "¿Qué sabes de tu cerebro?" ("O que seu cérebro sabe"), "antigamente se achava que o cérebro refletia de forma fidedigna o mundo exterior, mas, a cada dia, parece mais evidente que o cérebro é um mundo fechado que traduz os estímulos externos para a linguagem disponibilizada pelas estruturas cerebrais, dando uma versão interna ou uma representação da realidade exterior".

O mundo visual é uma ilusão?

É o que parece. As imagens, que se formam nas duas retinas dos olhos, são distorcidas, pequenas e invertidas. Além disso, o poder de resolução do olho é limitado e disforme, já que, fora do ponto de maior acuidade, é baixo e a retina é praticamente cega para as cores.
O olho, além disso, se movimenta constantemente de um ponto para outro do campo visual, de três a quatro vezes por segundo, o que faz o órgão criar um montão de novas imagens.
Por outro lado, é conhecida a importância da atenção para a percepção de qualquer sensação: por exemplo, se não temos atenção, não vemos.
Além disso, o cérebro "completa" a percepção das coisas que não são vistas, como a visão de um cachorro inteiro atrás de uma cerca, embora só vejamos partes do animal.
Mas, talvez o mais importante, seja constatar que muitas das coisas que vemos são criações do cérebro. As chamadas "ilusões óticas" são inúmeras e dizem "a gritos que o cérebro vê o que quer ver, por isso somos incapazes de captar o que costumamos chamar de 'realidade'".
As cores não existem. A natureza não tem mais que diferentes comprimentos de onda. A audição, a visão, a percepção da cor ou do som... Tudo depende do nosso cérebro e da organização espacial das estruturas que processam esses estímulos.
Além disso, o processamento cerebral das características ou propriedades dos diferentes estímulos do ambiente, como a qualidade, a intensidade, sua estrutura temporária e local de procedência, podem variar, devido às estruturas e células nervosas que os recebem e transportam.
Na visão cromática, intervêm receptores que captam os diferentes comprimentos de onda do espectro electromagnético (azul-violeta, verde, e amarelo-vermelho) e células que produzem as sensação de contraste entre as cores.
No final de todo o processo, o cérebro atribui uma determinada cor à atividade dos receptores e de todas as células que há até a informação chegar a um região denominada córtex visual. Mas um comprimento de onda não se transforma no cérebro em uma determinada cor. Não há uma correlação clara entre as duas coisas.
Presos dentro de nós mesmos
Nosso cérebro, então, reflete a realidade exterior? Para Rubia, esta pergunta tem um categórico "NÃO" como resposta.
"Existe uma realidade exterior, mas tudo o que vemos, ouvimos, cheiramos, sentimos está dentro de nós mesmos. É o próprio cérebro que está sempre falando com a gente", destaca.
Segundo o cientista, "graças às transformações que os receptores dos estímulos externos realizam, graças à tradução dos estímulos físicos para a linguagem cerebral dos impulsos nervosos, fazemos com que surja essa realidade, esse mundo que não está fora, mas dentro do cérebro".
A tradução deve ser boa, porque, caso contrário, não teríamos nos adaptado tão satisfatoriamente ao nosso entorno. Porém, estamos presos dentro do nosso cérebro, e qualquer pensamento sobre a captação da realidade é pura ilusão, diz o especialista.

Omar Segura

Por Agência EFE