Martti Ahtisaari
Prémio Nobel da Paz para antigo presidente finlandês
10 de Outubro de 2008, 11:07
Ao contrário dos outros prémios, o Nobel da Paz é atribuído em Oslo, capital da Noruega. Na altura da morte de Alfred Nobel, a Suécia e a Noruega estavam em união pessoal, pela qual o parlamento sueco ficava responsável pela política internacional, estando o Stortinget (Parlamento norueguês) apenas encarregado da política interna norueguesa.
Alfred Nobel decidiu, assim, que fosse a Noruega a decidir o laureado pelo Nobel da Paz, de forma a prevenir a influência de poderes políticos internacionais no processo de atribuição do Nobel.De acordo com a vontade de Alfred Nobel, o prémio deveria distinguir «a pessoa que tivesse feito a maior ou melhor acção pela fraternidade entre as nações, pela abolição e redução dos esforços de guerra e pela manutenção e promoção de tratados de paz».Ao contrário dos outros prémios Nobel, o Nobel da Paz pode ser atribuído a pessoas ou organizações que estejam envolvidas num processo de resolução de problemas, em vez de apenas distinguir aqueles que já atingiram os seus objectivos em alguma área específica.
Prémio Nobel da Paz para antigo presidente finlandês
10 de Outubro de 2008, 11:07
O Prémio Nobel da Paz deste ano vai ser entregue a Martti Ahtisaari pelos «seus esforços, em vários continentes e ao longo de mais de três décadas, para resolver conflitos internacionais».
«Ao longo de toda a sua vida adulta (...) Ahtisaari trabalhou em prol da paz e da reconciliação. Durante os últimos 20 anos, tornou-se uma figura proeminente nos esforços para resolver vários conflitos sérios e duradouros. Em 1989-90 jogou um papel muito significante no estabelecimento da independência da Namíbia; em 2005, ele e a sua organização, a Iniciativa para a Gestão de Crise (CMI, na sigla em Inglês) foram centrais na solução dos complicados problemas da província de Aceh, na Indonésia”, indicou o Comité a partir de Oslo, na Noruega.
O antigo presidente finlandês (de 1994 a 2000) tinha já recebido este ano o prémio da paz Félix Houphouët-Boigny da UNESCO, pela sua contribuição de uma vida pela paz mundial.
Em 2005 Martti Athisaari foi responsável pelas conversações entre o governo Indonésio e o movimento separatista da província da Aceh, tendo conseguido alcançar um acordo entre as duas partes.
Mais recentemente foi nomeado por Kofi Annan enviado especial das Nações Unidas para o Kosovo, na tentativa de mediar o conflito com a Sérvia.
No ano passado o galardão foi entregue ao ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore, e ao Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas. Neste, uma lista organizada por personalidades ligadas à justiça e ao meio universitário, não revelada ao público, destacou 197 personalidades e organizações candidatas ao prémio. Algumas das principais apostas incluiram o chinês Hu Gia, a franco-colombiana Ingrid Betancourt, o alemão Helmut Kohl, o monge budista Thich Quang, a advogada russa Lidia Yusupova ou os já habituais Bob Geldof e Bono Vox, ambos irlandeses. Ou mesmo o presidente norte-americano George Bush ou o ex-presidente russo Vladimir Putin.
O antigo presidente finlandês (de 1994 a 2000) tinha já recebido este ano o prémio da paz Félix Houphouët-Boigny da UNESCO, pela sua contribuição de uma vida pela paz mundial.
Em 2005 Martti Athisaari foi responsável pelas conversações entre o governo Indonésio e o movimento separatista da província da Aceh, tendo conseguido alcançar um acordo entre as duas partes.
Mais recentemente foi nomeado por Kofi Annan enviado especial das Nações Unidas para o Kosovo, na tentativa de mediar o conflito com a Sérvia.
No ano passado o galardão foi entregue ao ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore, e ao Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas. Neste, uma lista organizada por personalidades ligadas à justiça e ao meio universitário, não revelada ao público, destacou 197 personalidades e organizações candidatas ao prémio. Algumas das principais apostas incluiram o chinês Hu Gia, a franco-colombiana Ingrid Betancourt, o alemão Helmut Kohl, o monge budista Thich Quang, a advogada russa Lidia Yusupova ou os já habituais Bob Geldof e Bono Vox, ambos irlandeses. Ou mesmo o presidente norte-americano George Bush ou o ex-presidente russo Vladimir Putin.
O Prémio Nobel da Paz
Ao contrário dos outros prémios, o Nobel da Paz é atribuído em Oslo, capital da Noruega. Na altura da morte de Alfred Nobel, a Suécia e a Noruega estavam em união pessoal, pela qual o parlamento sueco ficava responsável pela política internacional, estando o Stortinget (Parlamento norueguês) apenas encarregado da política interna norueguesa.
Alfred Nobel decidiu, assim, que fosse a Noruega a decidir o laureado pelo Nobel da Paz, de forma a prevenir a influência de poderes políticos internacionais no processo de atribuição do Nobel.De acordo com a vontade de Alfred Nobel, o prémio deveria distinguir «a pessoa que tivesse feito a maior ou melhor acção pela fraternidade entre as nações, pela abolição e redução dos esforços de guerra e pela manutenção e promoção de tratados de paz».Ao contrário dos outros prémios Nobel, o Nobel da Paz pode ser atribuído a pessoas ou organizações que estejam envolvidas num processo de resolução de problemas, em vez de apenas distinguir aqueles que já atingiram os seus objectivos em alguma área específica.
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