Um grupo de investigadores das universidades de Cardiff (País de Gales) e da Pensilvânia (EUA) encontram-se a desenvolver um aglomerado de células artificiais que no futuro poderão vir a combater o vírus da SIDA.
As células desenvolvidas em laboratório são adaptações às «células T-assassinas», que já existem no corpo humano, com alterações laboratoriais específicas para encontrarem o vírus do HIV mesmo depois das mutações, segundo noticia divulgada pela revista Nature Medicine.
A maior parte dos vírus que atacam o corpo humano podem ser desviados numa segunda intrusão no interior de um organismo, devido à acção das «células T-assassinas», que conseguem encontrar os vírus antes deles atacarem. A principal dificuldade no combate ao vírus do HIV tem sido exactamente essa situação, porque, devido a um complexo sistema de mutação, o vírus do HIV consegue ludibriar todas as defesas do nosso sistema imunológico e impedir a acção das «células T-assassinas».
Com a criação deste novo tipo de células criadas com «receptores de células T» (parte específica das células T-assassinas que identifica os vírus) especialmente desenvolvidos para encontrarem o vírus da SIDA, vai ser possível retardar, enfraquecer e evitar a mutação do vírus HIV, tornando-se assim mais fácil o seu combate e eliminação.
Uma das principais dificuldades ao desenvolvimento da investigação tem sido o facto de os «receptores de células T-assassinas» variarem consoante as diferentes populações raciais.
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Há 11 anos
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