O jornal do Vaticano, L´Osservatore Romano, criticou o filme «A Bússola dourada», do norte-americano Chris Weisz, qualificando a saga de «gnóstica, anti-Natal e «soixante-huitarde» (alusão ao movimento de rebelião estudantil em França em 1968).
O filme, com a australiana Nicole Kidman e o britânico Daniel Craig nos principais papéis, é uma «saga 'fantasy' gnóstica com molho 'soixante-huitarde'», além de «anti-Natal», escreve o jornal.
Para L'Osservatore Romano, constitui «uma consolação» o facto de «o filme ter obtido 'apenas' 25 milhões de dólares de receitas no fim- de-semana de estreia».
Primeira parte da adaptação de uma trilogia fantástica do escritor britânico Philip Pullman, o filme de Weisz colocou-se à cabeça do «box- office» norte-americano no fim-de- semana em que se estreou, mas com receitas muito abaixo das expectativas (25,8 milhões de dólares) para uma obra de tão avultado orçamento.
O jornal do Vaticano considera igualmente que Philip Pullman reivindica «uma ideologia totalmente ateia e inimiga de todas as religiões, tradicionais e institucionais, e do cristianismo e do catolicismo em particular».
Diário Digital / Lusa
19-12-2007
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